F1: Hamilton "orgulhoso" por camisa pró-LGBTQIA+ de Vettel na Hungria
Heptacampeão elogiou atitude do tetra de tomar posição no último fim de semana contra recente lei polêmica do país
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Lewis Hamilton ficou "orgulhoso" por Sebastian Vettel defender os direitos LGBTQIA+ na Hungria, após o alemão da Aston Martin na Fórmula 1 ser repreendido por quebrar o protocolo da FIA. Os pilotos se manifestaram contra a legislação da país na preparação para o fim de semana de corrida em Hungaroring.
O tetracampeão usou um par de tênis arco-íris no paddock na quinta-feira e, no grid, vestiu uma camiseta com as mesmas cores e as palavras "Same Love" escritas na frente, durante as cerimônias antes da prova.
No entanto, isso resultou em uma advertência para Vettel, que manteve a roupa durante o hino nacional. Isso foi considerado uma falha em seguir as instruções do diretor da prova, com Carlos Sainz, Valtteri Bottas e Lance Stroll também recebendo uma reprimenda depois de manterem suas camisetas do We Race As One.
Antes da decisão da FIA, o alemão disse que ficaria "feliz se eles o desqualificassem" por usar a peça e acrescentou: "Podem fazer o que quiserem comigo, não me importa. Eu faria de novo." Questionado sobre a atitude do piloto, Hamilton elogiou o rival da F1 por se manifestar e ajudar na busca por maior inclusão dentro do esporte.
"Acho maravilhoso que Seb tenha tomado uma posição neste fim de semana para falar em nome dos membros da comunidade LGBTQIA + aqui", disse o britânico. "Foi importante, e ele provavelmente não terá muitos problemas."
"Temos que nos posicionar. Estamos pressionando por diversidade e inclusão e essa comunidade está 100% incluída nisso. Estou orgulhoso dele."
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Stefano Domenicali, CEO, Formula 1, Lewis Hamilton, Mercedes, and Sebastian Vettel, Aston Martin, Jean Todt, President, FIA, on the grid
Photo by: Glenn Dunbar / Motorsport Images
Além de usar os sapatos e a camiseta, o capacete de corrida de Vettel para o fim de semana do GP da Hungria apresentava uma bandeira de orgulho proeminente como parte do design.
O país implementou, no mês passado, a lei que impede representação e ensino de homossexualidade ou questões de transgêneros para menores de 18 anos, o que gerou condenação na velho continente.
A União Europeia já iniciou uma ação legal contra a Hungria, com a maioria dos governos de seus estados membros condenando a sanção como uma "forma flagrante de discriminação com base na orientação sexual, identidade e expressão de gênero".
"Obviamente, não cabe a nós fazer a lei, esse não é nosso papel", disse Vettel na quinta-feira. "Acho que é apenas para expressar o apoio àqueles que são afetados por ela."
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