F1 - Horner diz que regra de pitstop é tentativa de frear Red Bull e critica FIA: "Onde vamos parar?"

Apontado como pivô da nova regra, Toto Wolff revelou uma conversa com a FIA, mas se defendeu

Sergio Perez, Red Bull Racing RB16B, makes a pit stop

Sergio Perez, Red Bull Racing RB16B, makes a pit stop

Steven Tee / Motorsport Images

O chefe da Red Bull, Christian Horner, criticou a FIA pelas novas medidas introduzidas para restringir os pitstops na Fórmula 1, acreditando que as paradas podem ficar mais perigosas.

Antes do GP da Estíria, a FIA divulgou uma nova diretiva técnica visando garantir que as equipes não usem sensores automáticos para acelerar certos elementos do processo de mudanças de pneus.

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A partir do GP da Hungria, o último antes da pausa de verão, as equipes devem garantir que a resposta do carro sendo removido do macaco e sua liberação do box seja baseado em reações humanas.

Há suspeitas de que algumas equipes tenham obtido ganhos através do uso de sistemas automatizados que removem o tempo de reação, permitindo paradas mais rápidas.

Com a Red Bull sendo a equipe mais rápida nos boxes, Horner não tem dúvidas de que a nova diretiva técnica seja parte de um esforço das rivais para frear sua equipe. Mas ele questionou também as razões para o movimento da FIA, e acredita que a imposição de tempos mínimos de resposta pode acabar causando ainda mais complicações.

"Acho que ter que segurar o carro por dois décimos de segundo, alguém pode argumentar que é perigoso, porque você está julgando as diferenças. O cara que está liberando o carro precisa fazer esse julgamento. Acho que não foi bem pensado".

"A F1 é sobre inovação e competição. Ver paradas de menos de dois segundos é um feito incrível e deveríamos estar encorajando isso, não tentar controlar. Se não, onde vamos parar?".

"Vão nos dizer como entrar na garagem, onde sentamos no pit wall e quais botões posso apertar".

Horner também questionou porque a FIA precisa mexer nos pitstops, com as equipes já enfrentado a possibilidade de sérias penalizações com as regras atuais.

"Fico desapontado com isso. É função do competidor garantir que o carro esteja seguro e a penalização pela fixação ruim de uma roda é parar o carro imediatamente. Então é uma punição brutal. Não sei exatamente o que a diretiva técnica tenta conseguir, porque ela é complexa demais".

"Mas claro, quando você está em uma situação competitiva, se você não consegue ser batido, o mais lógico para os rivais é tentar te frear, e é obviamente o que está acontecendo aqui".

Com a Red Bull sendo o foco desse movimento de pitstops, houve sugestões de que a mudança veio após uma tentativa da Mercedes de modificar o regulamento. Toto Wolff defendeu que esse não é o caso, mas confirmou que havia falado com a FIA sobre um sistema que a equipe gostaria de usar.

"Falamos com a FIA sobre um mecanismo de segurança, que é relacionado a um sistema que estávamos usando e que poderia ser otimizado. Isso aconteceu há três ou quatro semanas. Mas foi uma questão de tecnologia".

"Isso levou a alguma outra coisa? Talvez, não sei. Mas essa foi a questão que fizemos".

As equipes da F1 têm uma longa história de tentar banir dispositivos ilegais que outras equipes usam ao propor sistemas similares para si próprios, trazendo à tona potenciais quebras do regulamento.

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