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F1: Modelo de biosfera usado em Abu Dhabi pode ser replicado no GP da Austrália

A organização do evento já analisa quais profissionais locais poderão entrar ou não na bolha da F1

The standard night-time curfew sign outside the paddock entrance swipe gates

The standard night-time curfew sign outside the paddock entrance swipe gates

Sam Bloxham / Motorsport Images

O modelo de biosfera, que fez sua primeira aparição no GP de Abu Dhabi de Fórmula 1, pode ser usado na próxima etapa do Mundial, o GP da Austrália, que abre a temporada 2021 do Mundial em março do próximo ano. O formato fez com que o grid chegasse ao local em voos fretados e limitando a movimentação entre os hotéis usados pelo paddock e o circuito.

A biosfera representou um endurecimento das restrições, indo além da bolha que já vinha sendo usada desde o início da temporada em julho. E o modelo deve ser usado novamente na Austrália, já que as chances da etapa acontecer sem algo do tipo em vigor são baixas no momento.

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As fronteiras internacionais da Austrália estão fechadas desde março, e dificilmente devem se abrir sem a obrigatoriedade de uma quarentena em hotéis, especialmente para países europeus, até que a vacina seja estabelecida.

Motorsport.com apurou que os planos estão em ação para uma biosfera da F1 em Melbourne para o próximo ano, para evitar que o paddock da categoria passe 14 dias trancados em um hotel antes da prova.

O movimento entre hotéis designados e o paddock seria fortemente controlado, com qualquer um se juntando à bolha tendo que fazer uma quarentena de 14 dias após o evento mesmo se quiserem acessar o resto do país.

Esse modelo deve afetar principalmente os envolvidos com o evento que são da Austrália, incluindo funcionários da empresa que organiza o GP e os fiscais de pista voluntários.

O Motorsport Austrália, órgão responsável pelo esporte no país, começou a listar pessoal categorizado como "Perfil 1", que podem precisar fazer quarentena de quatro dias antes do evento, tendo que entregar um resultado negativo de Covid-19 na sequência para serem liberados para entrar na bolha. Por outro lado, eles podem ser obrigados a fazer uma outra quarentena de 14 dias após o GP.

Esse número de pessoas "Perfil 1" deve variar entre 25 e 75 dos mais de 1000 funcionários envolvidos com o GP. Eles se encaixam em funções como trabalho no pitlane, paddock ou junto à direção de prova.

Já as pessoas no "Perfil 2" incluem aqueles que trabalham em eventos de apoio e os fiscais de pista, que não precisam entrar na bolha da F1. Os paddocks das categorias de apoio como o Supercars ficam de fora da bolha da F1, assim como o centro nacional de imprensa, que opera fora do local.

O diretor geral de automobilismo do Motorsport Austrália, Michael Smith, reforçou que ainda não foi tomada uma decisão final sobre o caso, e que a listagem dos oficiais dispostos a passar pela quarentena é crucial para garantir a realização do evento.

"Será um evento muito diferente ao que estamos acostumados", disse ao Motorsport.com. "A FIA tem um regulamento rígido sobre Covid em vigor, e precisamos nos encaixar nesse meio. A F1 criou essencialmente uma bolha e precisamos de um modo para colocar nosso pessoal dentro dela".

"A organização do GP da Austrália está trabalhando com o governo de Victória para entender quais são os requerimentos locais. As coisas não estão 100% fechadas ainda, mas estamos olhando para tudo. A quarentena é certamente um dos cenários que estamos considerando".

"Estamos trabalhando com nossa equipe no momento para ver como podemos fazer para entregar o evento e ver o quem precisa ou não entrar na bolha. É um número pequeno, para ser honesto. No máximo seriam 75, mas podem ser até 25 ou 30, dependendo da estrutura".

"O pitlane da F1, a área do paddock e a direção de prova, o que a FIA coloca como áreas de alta densidade, quem trabalha nessa área precisa ser Perfil 1. Eles são os que precisamos olhar e criar arranjos necessários".

A Austrália tem sido muito bem sucedida em limitar os danos sanitários causados pela Covid-19, com a transmissão comunitária sendo essencialmente não existente em todos os estados e territórios.

Já Melboune passou boa parte do segundo semestre em um confinamento rígido devido a uma mortal segunda onda de casos que viu a média de mortes diárias no país pular de menos de 800 para um recorde de 908.

O GP da Austrália está marcado para os dias 18 a 21 de março de 2021.

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