F1 não tem pressa para definir futuro de GP do Brasil e outras corridas
CEO da categoria, Chase Carey falou como e quando poderá dar sequência ao complemento do campeonato de 2020
É improvável que a Fórmula 1 finalize o restante do calendário de 2020 até o final de junho, pois está evitando decisões precipitadas nas corridas remarcadas.
Após ter que suspender as 10 primeiras corridas do ano devido à pandemia de Covid-19, a F1 confirmou a parte europeia do calendário, com oito corridas na manhã desta terça-feira.
A temporada começará com corridas consecutivas na Red Bull Ring, na Áustria, no início de julho, iniciando uma série de oito GPs em 10 semanas.
O cronograma confirmado se estendeu até o GP da Itália em 6 de setembro, com datas a serem confirmadas para corridas na Ásia, Américas ou no Oriente Médio.
A F1 continua confiante em alcançar sua meta de uma temporada de 15 a 18 corridas, que termina em dezembro, mas o CEO Chase Carey disse que não haveria pressa em finalizar o restante do calendário.
"Não vamos dar um prazo neste momento", disse Carey em entrevista ao site oficial da F1. "Com a fluidez da situação, um prazo criaria pressões que podem não ser corretas e realistas para a situação, por isso estamos pensando em objetivos.”
“Nossa meta seria antes do final de junho para, se não concluir o restante do calendário, é estarmos próximos disso. Sabemos o que gostaríamos de tentar fazer.”
"Temos outras opções se algumas coisas não derem certo. Algumas corridas que estão no calendário podem ainda não ocorrer. Acho que certamente temos opções.”
Espera-se que as corridas no Azerbaijão, Rússia, Japão, Vietnã, China, Estados Unidos, México, Brasil, Bahrain e Abu Dhabi sejam realizadas a partir de um cronograma revisado.
A F1 tem como objetivo organizar eventos na Ásia até setembro e outubro, antes de seguir para as Américas, seguida pela sequência de Bahrein e Abu Dhabi para encerrar a temporada.
Os promotores do GP do México divulgaram um comunicado na terça-feira dizendo que esperavam manter a data original de 1º de novembro.
A decisão de cancelar a etapa japonesa da MotoGP em Motegi levou a dúvidas sobre a corrida da F1 em Suzuka, já que possuem o mesmo promotor, enquanto as equipes foram informadas de que os eventos em Singapura e Canadá não devam ir adiante.
Carey enfatizou a importância de aprender o máximo possível sobre a execução segura dos eventos antes de assumir compromissos firmes no calendário.
Espera-se que as corridas anunciadas ocorram a portas fechadas, com presença reduzida de equipes, bem como um rigoroso programa de testes para a Covid-19.
"Queremos ter certeza de que fazemos o que é certo, mas nesses tempos, a segurança ainda é a principal prioridade", disse Carey.
"Estamos em águas desconhecidas. Certamente continuamos a ter uma falta de visibilidade além de um prazo bastante curto. Estamos envolvidos com todos os nossos promotores e estamos em uma discussão ativa com todos eles, todos lutando para ter a mesma visibilidade."
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