F1: Pilotos poderão obter superlicença com menos pontos por "motivos de força maior"
Com isso, os pilotos não precisam mais acumular 40 pontos, podendo ter a liberação da superlicença com 30 em casos de força maior
Desde 2016, a FIA só libera a superlicença para pilotos que conquistam 40 pontos nos anos competindo nas categorias de acesso. Mas, com o impacto da pandemia em vários campeonatos, a FIA introduziu uma nova regra que permite a liberação da superlicença para correr na Fórmula 1 mesmo que o piloto tenha apenas 30 pontos.
A Federação havia anunciado a revisão do sistema mais cedo neste ano por causa da pandemia, já que a grande maioria das categorias de acesso foram diretamente impactadas, com temporadas reduzidas ou canceladas ou diminuição dos pilotos nos grids.
Na última atualização do Código Desportivo Internacional da FIA, algumas modificações no sistema da superlicença foram confirmadas, incluindo a possibilidade de conseguir a liberação de modo mais fácil.
Agora, o piloto precisa de apenas 30 pontos nos campeonatos, além de "ser julgado pela FIA como incapaz de se qualificar" normalmente "devido a circunstâncias fora de seu controle ou motivos de força maior".
Qualquer pedido de superlicença dos pilotos que completam este critério dependerão de aprovação do Conselho Mundial do Esporte a Motor da FIA. Um piloto pode conquistar 30 pontos ao terminar pelo menos em quarto na F2 ou ao vencer a F3.
A FIA também confirmou que isso leva em consideração o calendário de 2020 que foi afetado pela pandemia, permitindo que os pilotos descontem o ano, podendo acumular os pontos ao longo de quatro anos em vez dos tradicionais três.
"Caso o calendário de três anos preceda imediatamente a data de aplicação e inclua o ano de 2020, a FIA considerará o maior número de pontos acumulados em três de um período de quatro anos".
Há também uma concessão atualizada para que pilotos mantenham a superlicença através da participação em treinos livres, mesmo se eles não estão correndo em categorias para seguir coletando pontos.
Os pilotos cumprirão os critérios se "tiverem uma superlicença (exceto superlicença de treinos livres) e, anteriormente à aplicação, tendo completado pelo menos 100 quilômetros em uma sessão de treino livre na Fórmula 1, em qualquer um dos três últimos anos".
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