F1: Presidente da FIA "sonha" com equipes americanas e chinesas na categoria

Ben Sulayem acredita que a chegada de fabricantes das duas maiores economias do mundo daria grande impulso à F1

O logotipo da FIA em frente a uma bandeira americana

Foto de: Carl Bingham / Motorsport Images

O presidente da FIA(Federação Internacional de Automobilismo), Mohammed Ben Sulayem, disse que seu sonho é ver uma equipe 100% americana e chinesa na Fórmula 1 em um futuro próximo. 

Enquanto o órgão regulador do automobilismo continua sua avaliação de possíveis novas inscrições a partir de 2025, Ben Sulayem acredita que a chegada de fabricantes das duas maiores economias do mundo seria ótima para a categoria.

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Ben Sulayem disse que as montadoras dos EUA e da China dariam um grande impulso à popularidade e ao marketing da F1.

“Meu sonho é uma equipe completa dos Estados Unidos e gostaria de ver também da China”, explicou Ben Sulayem.

“Todos podem ter um sonho. Mas também é alcançável. Você tem 1,4 bilhão de pessoas na China e mais de 50% de seus veículos elétricos nas ruas são chineses. Isso é fato. É um grande mercado.”

Ben Sulayem acredita que a escolha de regras híbridas para a F1 a partir de 2026, que terá uma divisão de potência 50/50 entre elétrico e a combustão, é exatamente o tipo de fórmula que pode ajudar a atraí-los.

“Os chineses são sérios quando se trata de motores elétricos e híbrido”, disse ele. “E eu te digo uma coisa: a unidade de potência foi a coisa certa a se fazer."

“Se não tivéssemos feito isso, você realmente acha que a Audi teria vindo e se juntado? Isso só aconteceu depois que a unidade de potência foi aprovado e todas as equipes assinaram."

“Fizemos isso pelo bem do esporte. E abriu a porta. A Honda veio, a Ford entrou, a Porsche está decidindo. Eu diria que ainda está quente com a Porsche e a Fórmula 1. Tudo isso aconteceu por um bom motivo.”

A Ford já fechou uma parceria com a Red Bull para trabalharem juntos nos novos motores da equipe a partir de 2026, enquanto a GM alinhou sua marca Cadillac com a equipe Andretti, que espera se tornar um dos novos times da F1.

A China ainda não teve nenhum envolvimento importante de um de seus fabricantes na F1.

O desejo de Ben Sulayem de atrair grandes fabricantes ocorre no contexto das equipes atuais e do CEO da F1, Stefano Domenicali, expressando algum ceticismo sobre o benefício de adicionar mais carros ao grid.

Mas Ben Sulayem acha que é dever da FIA atrair tantas equipes quanto as regras permitirem, e ele acredita que a Liberty Media, e seu presidente Greg Maffei, estão do seu lado.

“Fiquei feliz em ver a declaração da Liberty Media de que eles realmente dão a bênção para outra equipe”, disse ele. “Nossa responsabilidade é fazer toda a devida diligência, fazer todas as investigações necessárias.”

Os comentários de Ben Sulayem referem-se ao que Maffei disse durante uma aparição no Walker Webcast em junho.

“Acho que, nas circunstâncias certas, trabalharíamos para conseguir o 11º time”, disse Maffei.

“Alguém que pode trazer muito valor para o esporte, muito valor para os fãs, por causa de sua posição em tecnologia, sua posição em marketing – uma combinação de tudo isso – você pode imaginar vindo para algum tipo de acordo. Mas não é isento de controvérsias, certamente entre as 10 equipes.”

Maffei destacou, no entanto, que houve complicações causadas pela falta de espaço em alguns circuitos, bem como implicações comerciais para as atuais equipes.

“Existem provavelmente quatro ou cinco garagens e áreas de paddock que seriam difíceis de incluir”, disse ele. “Talvez isso seja resolvido com dinheiro e tempo, mas não é algo que você resolve de uma hora para outra."

“A outra questão é que as 10 equipes estão dividindo os lucros que vão para as equipes, e dividi-lo em 11 maneiras não é algo que os entusiasma particularmente.”

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