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F1 quer evitar rodadas triplas no futuro e revela interesse em provas na África

Segundo Stefano Domenicali, elas estão presentes em 2021 apenas com um "mal necessário" para reduzir o número de provas no primeiro semestre

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W11, Max Verstappen, Red Bull Racing RB16, Valtteri Bottas, Mercedes F1 W11, Sergio Perez, Racing Point RP20, and the rest of the field at the start

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Para desespero das equipes, as rodadas triplas estarão de volta em 2021, apesar de pedidos para que o formato não voltasse a ser adotado no futuro devido ao esforço que representa aos mecânicos e engenheiros. E segundo Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1, o objetivo é evitar que elas apareçam novamente no futuro, afirmando que elas estão presentes em 2021 apenas por conta da pandemia.

O sistema foi usado em 2018 pela primeira vez e, logo de cara, foi criticado pelas equipes. Com isso, a F1 prometeu não usar desse artifício novamente no futuro. Em 2020, acabou provando-se um mal necessário, com as equipes aceitando a condição excepcional.

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Mas após as mudanças no calendário que mandaram a Austrália para o final do ano, o novo cronograma conta com três rodadas triplas no segundo semestre, sendo nove provas em 11 semanas. Uma delas se destaca: a sequência Rússia - Singapura - Japão, que deve representar um grande desafio logístico para todos.

Domenicali explicou que, se o esporte quisesse um calendário completo neste ano, as rodadas triplas seriam um mal necessário - sendo melhor que a outra opção: não correr, o que impactaria novamente as rendas das equipes.

Porém, Domenicali disse que, a longo prazo, com o mundo voltando ao normal após a pandemia, a categoria faria o máximo para evitar novas rodadas triplas.

"Claro, isso é algo delicado e precisamos lidar com isso, mas não podemos esquecer que há pessoas que perderam seus empregos, que estão sofrendo muito. Então acredito que seja melhor colocar isso sob perspectiva".

"Sei que é difícil para todas as famílias, terem seus membros fora por longos períodos de tempo. Mas, por outro lado, precisamos pensar em quem não têm essa oportunidade".

"A curto prazo, neste ano, esse era o único modo de minimizar os efeitos da Covid. Se tivéssemos mais corridas na primeira parte do calendário, o risco seria muito maior. É por isso que o segundo semestre está lotado".

Domenicali sugere que um calendário mais balanceado no futuro deve resolver esse problema.

"Precisamos encontrar um balanço e espero que no próximo ano, com a situação mais estável, possamos evitar as rodadas triplas ao máximo. É preciso considerar também as implicações logísticas que elas têm para a F1".

A longo prazo, Domenicali revelou também o interesse de novos locais, incluindo o continente africano, mas que isso não significa um aumento no número de corridas.

"Há áreas que demonstraram interesse, basicamente a África do Sul e países do norte da África. Isso é muito importante, em termos de ter um novo local ou um antigo, que possui uma grande relação histórica com a F1. E não podemos esquecer de algumas corridas europeias que ficaram para trás, mas estão demostrando interesse em retornar".

"O que acontecerá no futuro é que precisamos decidir o número ideal de corridas, quais áreas são mais interessantes para uma investida estratégica, em termos de transmissão e patrocinadores".

"Certamente, se produzirmos um bom produto, com um valor alto, podemos ter a mesma renda sem a necessidade de tantas corridas. Isso pode ser obtido, desde que tomemos as decisões corretas".

"Isso pode não acontecer a curto prazo, mas é um dos objetivos que temos".

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