F1: Red Bull foi atrás de motores da Mercedes e Ferrari depois da Honda anunciar saída da categoria
Chefe da equipe austríaca, Horner revelou que Scuderia teria sido a mais interessada
O chefe Red Bull na Fórmula 1, Christian Horner, disse que sua equipe chegou a buscar novos fornecedores de motores depois que a Honda anunciou sua saída, e que a Ferrari teria sido a mais interessada.
A escuderia austríaca assumirá o projeto da unidade de força da Honda a partir do próximo ano e já está aumentando as suas instalações em Milton Keynes para preparar um motor totalmente novo para 2025, - algumas pessoas da divisão de motores da Mercedes foram atraídas para o novo departamento da Red Bull.
A decisão da Honda de sair deixou incerto o destino da Red Bull e AlphaTauri, e a escuderia austríaca não descansou durante esse período e procurou alternativas.
Falando sobre isso no podcast da F1, Beyond the Grid, Horner disse que a conversa com a Mercedes foi "muito curta" e que a mais interessada teria sido a Ferrari.
"O movimento mais natural era procurar os fornecedores existentes. A conversa com a Mercedes foi muito curta. O Toto claramente não estava muito interessado. A Renault não tinha planos para fazer um motor para um time como nós. E talvez a mais interessada tenha sido a Ferrari", disse.
"Chegamos a fazer algumas reuniões para entender como seria esse processo, mas fazer diversas mudanças no carro para integrar motor e chassi seria muito complicado. E foi aí que pensamos: 'Ok, como resolvemos esse desafio do nosso modo?' E aí começamos a explorar esse plano em conjunto com a Honda."
Com o motor congelado entre 2022 e 2024, a equipe apenas dará seguimento ao trabalho feito pela Honda, mas o objetivo é que a Red Bull passe a desenvolver seus próprios motores a partir de 2025, quando entrará em vigor o novo regulamento técnico das unidades de potência.
"É um grande passo, um passo ousado assumir o controle do nosso próprio destino como fabricante de motores fazendo isso tudo na mesma fábrica. Isso fará de nós o único time além da Ferrari a ter tudo na mesma fábrica", disse Horner.
O dirigente britânico disse que não precisou convencer o proprietário da Red Bull, Dietrich Mateschitz, para prosseguirem com o projeto: "Creio que ele mesmo chegou a conclusão de que não tínhamos outra escolha. E o Helmut (Marko) foi um grande incentivador do projeto. Foi a escolha certa."
Segundo Helmut Marko, consultor da Red Bull, existe um teto de gastos para a divisão de motores: 1,6 milhões de euros para cada unidade (R$10 milhões)
"O gasto com os motores deve ficar abaixo dos 82 milhões de euros [R$521 milhões]. O custo de cada unidade é de 1,6 milhões de euros. Além disso, um turbocompressor custa mais que um V8 completo", disse Marko ao Auto Motor und Sport.
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