F1: Red Bull usa novos freios para ser ainda melhor
Durante TL1 no México, carro de Verstappen foi flagrado com freios da Brembo, deixando de lado os da Carbon Industrie, usados na temporada de 23
Análise técnica de Giorgio Piola
Análise técnica de Giorgio Piola
A Red Bull fez uma experiência na primeira sessão de treinos livres do GP do México de Fórmula 1, testando discos de carbono da renomada marca Brembo. Max Verstappen avaliou uma solução que poderia ser adotada no próximo ano, com discos de 1.050 furos, que a Ferrari havia usado na mesma pista no ano passado.
A cena foi flagrada por Giorgio Piola, que teve a perspicácia de perceber que a equipe de Milton Keynes havia instalado o freio no RB19, enquanto as outras equipes já estavam as suas garagens abertas, a da garagem de Max Verstappen estavam estranhamente fechadas e os comissários técnicos da FIA não tinham nada a objetar.
Nosso especialista técnico, portanto, marcou a equipe campeã do mundo e, assim que a sessão de treinos livres terminou, foi vigiar a garagem de Max Verstappen e Sergio Pérez, respectivamente primeiro e terceiro na tabela de tempos.
Os mecânicos, antes de procederem com as verificações habituais antes da segunda sessão, desmontaram as rodas dianteiras para remover os discos de carbono que haviam sido adotados no RB19 e remontaram os habituais usados durante a temporada de 2023. A grande novidade é que a equipe de Milton Keynes decidiu experimentar os discos Brembo, deixando de lado os da Carbon Industrie.
Foto de: Giorgio Piola
Detalhe dos discos de freio Brembo testados pelo Red Bull RB19 de Verstappen no México
No carro projetado por Adrian Newey, foram utilizados os mesmos materiais da Ferrari, que a equipe de Maranello já havia adotado no ano passado no México justamente para combater o ar rarefeito e a necessidade de combater o calor para não comprometer a confiabilidade do sistema que já adota pinças da multinacional sediada em Bergamo.
A foto de Giorgio Piola mostra o disco com 1.050 furos de resfriamento, que é a mesma solução que eles decidiram adotar na SF-23. Os engenheiros dirigidos por Pierre Waché agora terão tempo para fazer suas avaliações e entender se, ao que parece, a mudança para componentes italianos pode representar uma vantagem adicional em um carro que não parece ter nenhuma deficiência grave.
F1: Confira debate sobre o primeiro dia de treinos do GP do México
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