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Ferrari: Red Bull é "pretensiosa" e "equipe incompleta”

Presidente da Ferrari afirma que acordo com Red Bull não vingou por ele achar "perigoso" fortalecer um rival com o potencial do time de Milton Keynes e criticou postura da equipe austríaca

The helmet of Daniel Ricciardo, Red Bull Racing
Sebastian Vettel, Ferrari SF15-T in the pits
Sergio Marchionne, Ferrari President and CEO of Fiat Chrysler Automobiles com Bernie Ecclestone
Sergio Marchionne, Ferrari President e CEO da Fiat Chrysler Automobiles
Maurizio Arrivabene, Team Principal Scuderia Ferrari, Piero Ferrari and Sergio Marchionne, Ferrari President and CEO of Fiat Chrysler Automobiles
Sebastian Vettel, Ferrari with Sergio Marchionne, Ferrari President and CEO of Fiat Chrysler Automobiles and a Ferrari F12tdf
Maurizio Arrivabene, Kimi Raikkonen, Sebastian Vettel, e Sergio Marchionne
Sergio Marchionne, Ferrari presidente e CEO da Fiat Chrysler Automobiles
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB11

A Red Bull, que passou meses com a situação de motores para 2016 indefinida após um 2015 turbulento na relação com a Renault, seguirá com os propulsores franceses na próxima temporada - rebatizados como TAG-Heuer, nova parceira da equipe austríaca.

Antes disso, no entanto, o time tentou acordos com Mercedes, Ferrari e Honda, sem sucesso. Sergio Marchionne, presidente da Ferrari, falou durante a tradicional conferência realizada pela fabricante italiana sobre as conversas com a Red Bull e a recusa do pessoal de Maranello em fechar um acordo com a equipe de Milton Keynes.

Além de ressaltar que um acordo com a Red Bull não seria inteligente do ponto de vista de fortalecer um concorrente, o dirigente se mostrou bastante insatisfeito com a postura dos austríacos, que segundo ele se mostraram pouco humildes ao acreditar que os rivais deveriam fornecer motores de última geração para o time que dominou a Fórmula 1 de 2010 a 2013.

"A Red Bull é uma equipe incompleta. Se você tem um chassi excelente mas não tem motor você não é completo. Com o advento das unidades de potência, você pode ter um chassi forte, mas não será campeão sem um bom motor. Então um acordo com uma fabricante é necessário", disse.

"Mas o que eu achei realmente ofensivo em toda essa história foi o quanto eles foram pretensiosos ao achar que alguém deveria fornecer motores de ponta a eles, achar que alguém deveria fortalecer uma equipe que já está em uma posição bastante competitiva", afirmou o dirigente, que encerrou explicando porque a parceria Red Bull/Ferrari não se concretizou.

"A razão pela qual o acordo com a Red Bull não vingou foi que, tendo em vista a recuperação que tivemos em 2015, fornecer motores a uma equipe com a capacidade técnica que eles têm poderia ser perigoso para nós. Minha função é proteger a Ferrari. A possibilidade de bater a Mercedes através de uma parceria com a Red Bull não me interessa, o que me importa é vencer com a Ferrari", completou.

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