Gasly sobre troca na Red Bull: "Não foi isso que me prometeram"
Francês disse que se considera parcialmente responsável, mas destaca que time rompeu com palavra
Pierre Gasly diz que seu rebaixamento da Red Bull para a Toro Rosso na Fórmula 1 foi um “choque”, porque poucos dias antes haviam dito que ele que manteria sua posição até o fim de 2019.
O chefe de equipe da Red Bull, Christian Horner, disse logo após o GP da Hungria que a equipe tinha a “intenção” de manter Gasly no carro até o fim da temporada. No entanto, uma semana depois, o time austríaco anunciou que Alex Albon substituiria o francês para que avaliassem quem seria companheiro de Max Verstappen em 2020.
Falando sobre o assunto pela primeira vez desde a troca de equipe, Gasly disse que ele foi informado às “8h42” (no dia 12 de agosto) pelo conselheiro da Red Bull, Helmut Marko, poucas horas antes de a notícia ser veiculada.
“Eu descobri o que eles haviam decidido naquela manhã”, disse Gasly. “É claro que foi um choque e fiquei desapontado, porque não foi o que haviam prometido para mim em Budapeste. A equipe havia dito que eu permaneceria até o fim do ano e foi nisso que acreditei”.
O jovem francês disse que não sabe o que mudou entre a promessa de mantê-lo no time e a decisão de fazer a troca e disse que “de qualquer forma, não vai mudar a decisão do time agora”.
“Se eu entendo ou não, nada vai mudar isso. Não gastei muito tempo pensando no assunto. A única coisa que preciso agora, é focar em conseguir o melhor desempenho possível nessas nove corridas com a Toro Rosso”.
A melhor colocação de Gasly com a Red Bull foi um quarto lugar no GP da Grã-Bretanha, enquanto seu companheiro alcançou duas vitórias e mais três pódios.
“Há coisas que eu podia ter feito melhor ao longo da primeira metade da temporada. Sou parcialmente responsável”, disse Gasly. “Penso que todos fomos responsáveis pela falta de performance e pelos pontos que perdemos”.
A discrepância de pontos entre Verstappen e o francês está prejudicando as ambições da Red Bull de bater a Ferrari no mundial de construtores, o que Gasly reconhece ser o objetivo da equipe. No entanto, ele acredita que as coisas “podiam ter sido melhores” se tivesse tido mais tempo.
“Havia muitas coisas indo na direção correta mesmo que ainda tivéssemos alguns problemas. Agora não há o que discutir sobre isso e eu realmente não quero falar sobre isso porque já foi”.
“Eu aprendi algumas boas lições que serão úteis para o restante do ano, mas preciso focar no que posso mudar e no que vai me deixar mais rápido nos próximos meses”.
Não foi a primeira vez
Relembre as dez demissões e substituições mais imprevisíveis, bizarras e esquisitas de todos os tempos da F1. A lista tem desde multi-campeões até pilotos que chegaram a ser apontados como novas promessas. Confira abaixo:
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