Haas não ficará para trás em 2018, crê Grosjean
Romain Grosjean confia que a Haas não ficará para trás na disputa da F1 deste ano, mesmo que algumas de suas rivais mais próximas devam dar grandes saltos em 2018.
Apesar de a Haas ter terminado à frente da McLaren na última temporada e ter ficado apenas 10 pontos atrás da Renault, Grosjean sabe que a concorrência, provida de maiores recursos financeiros, deve sair de seu alcance nesta temporada.
Grosjean aceita o fato de que a Haas não conseguirá manter o ritmo de McLaren e Renault, mas acredita que ainda há outras equipes para ter como meta – ele indica que Toro Rosso e Williams podem estar dentro de seu alcance.
Quando questionado pelo Motorsport.com se esperava que as coisas ficassem mais difíceis para a Haas em 2018, disse: “Não sei. Algumas equipes terão talvez uma unidade de potência menos forte, então um vai para cima e outro, para baixo. Acho que não queremos cair na classificação.”
“A McLaren será superforte. Eles têm grandes recursos, têm a maior fábrica da F1, e o motor Renault é um motor decente.”
“Eles tiveram problemas de confiabilidade, mas, em termos de potência, eles estão lá. A Renault também está em alta, e eles estão evoluindo muito bem, então eles também estarão mais acima.”
“A questão é a Williams e Force India. Claro, a McLaren estará lá com a Red Bull, depois será a Renault. A pergunta fica por conta da Williams, Force India, nós e a Toro Rosso com seu novo motor.”
Grosjean acredita que o segredo para a Haas dar um bom passo à frente em 2018 é extrair o máximo seu programa de desenvolvimento aerodinâmico, após sentir que a equipe não obteve ganhos suficientes nesta área no ao passado.
“O melhor é focar em nosso próprio trabalho, e sabemos onde conseguimos melhorar”, disse. “Há algumas áreas onde precisamos nos concentrar e melhorar.”
“Uma é tendo certeza de que as novidades [do carro], quando elas chegam, elas já estejam funcionando bem, tendo sido experimentadas antes, então não perderíamos três meses para trazer algo que não faz o que deveria.”
“Não vou mencionar tudo, porque é algo confidencial. Mas este é só um exemplo.”
Ele acrescentou: “São dois anos seguidos em que a tendência é cair um pouco durante o ano. Começamos por duas vezes com uma plataforma muito, muito boa, e tivemos dificuldades com os pneus.”
“Ainda não estamos em um bom nível de uso e entendimento dos pneus. Nos bastidores, há muitas coisas que podemos coordenar melhor entre a fábrica em Maranello, a fábrica da Dallara e a outra na Inglaterra para garantir que façamos as coisas andarem de maneira mais tranquila e eficiente.”
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