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Haas sofre novas críticas por abordagem na F1: "questionável"

Force India critica chegada de time americano na F1 com suporte da Ferrari e acha que seu desenvolvimento estará prejudicado

Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-16
Claire Williams, Williams Deputy Team Principal
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-16
Robert Fernley, Sahara Force India F1 Team Deputy Team Principal
Esteban Gutierrez, Haas F1 Team VF-16
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-16
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-16
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-16

O vice-diretor da equipe Force India, Bob Fernley acredita que a abordagem da Haas na Fórmula 1 é "questionável", e que a equipe enfrentará um grande desafio com o desenvolvimento do carro durante a temporada.

A equipe americana, que faz sua estreia neste ano, começou o ano com tudo graças à sua relação com a Ferrari, e está em quinto lugar na classificação após as duas primeiras etapas. Romain Grosjean terminou em sexto na Austrália e quinto no Bahrein.

Ao contrário de outras novas equipes nos últimos anos, a Haas optou por uma colaboração com a Ferrari para a sua entrada F1, ficando com o máximo de componentes de Maranello permitidos pelas regras.

Isso se traduziu no início mais competitivo visto por uma nova equipe nos últimos anos, mas Fernley calcula que o modelo da Haas vai enfrentar o maior desafio conforme tenha que desenvolver a sua própria estrutura.

"Eu acho que os princípios de como eles chegaram aqui bem como o que é feito pela Ferrari obviamente são questionáveis", disse Fernley ao Motorsport.com.

"Eles estão aqui, o que aconteceu depois não pode acontecer de novo, então eles têm que se desenvolver".

"Eles estão tendo uma boa abertura para a sua corrida na F1, devemos incentivá-lo. Em algum momento eles vão ter que desenvolver sua própria estrutura, que é um desafio".

Ele acrescentou: "eu acho que com a Haas precisamos manter um olho sobre como eles progridem através de todo o ano e no próximo ano que vai ser a chave"

"Eu estou em paz com isso, de certa forma, é bom ter uma equipe de qualidade. Ela vem em: boa gestão, boa propriedade, todas as coisas que estão lá, e ter um pouco de sorte no começo".

"Acho que vamos esperar por um ano e ver como eles estarão. Desta vez, no próximo ano com o '17 carro que eles têm para se desenvolver."

Positivo para a F1

A vice-diretora da equipe Williams, Claire Williams, por outro lado, avalia a chegada Haas como sendo muito positiva para o esporte, mesmo que o modelo de negócio seja diferente.

"Eu os vejo como uma ameaça nas corridas, mas vejo isso como algo positivo para a F1", disse Williams. "O modelo deles é diferente do nosso, mas o modelo de todo mundo é diferente. É assim que você tem de chegar ao grid.”

"Você trabalha em como permanecer dentro dos regulamentos, que é o que eles têm feito, e, novamente, é um grande sinal para o esporte que outra equipe veio e está bem."

"O fato de que eles são uma equipe americana é maravilhoso para F1. Eles fizeram um trabalho fantástico em Melbourne e no Bahrain em suas duas primeiras corridas do ano. É bastante preocupante para nós, mas também é grande para o esporte e nós amamos esse nível de competição."

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