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Hakkinen: McLaren ainda sofre com velocidade de reta

Segundo bicampeão, time de Woking segue com dificuldade nos trechos de maior velocidade e deve sofrer nesta temporada

Mika Hakkinen, on the grid
Mika Hakkinen
Mika Hakkinen and Dr. Dieter Zetsche
Fernando Alonso, McLaren MP4-31
Fernando Alonso, McLaren MP4-31
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid

Na temporada 2015, a McLaren sofreu com a falta de potência do motor Honda e as velocidades de reta eram significativamente inferiores quando comparadas às dos adversários. Para Mika Hakkinnen, bicampeão do mundo com a equipe britânica, tal dificuldade permanecerá nesta temporada, ainda que ele espere avanços em relação ao ano anterior.

“Tenho uma grande história com o time, passamos por muitos altos e baixos juntos. Espero que eles alcancem os resultados desejados, mas parece que ainda falta velocidade nas retas. Não dá pra andar o tempo todo com pouca pressão aerodinâmica, pois você acabaria com os pneus. É necessário administrar a borracha para não sofrer com o superaquecimento, disse o finlandês ao Motorsport.com

Mercedes "em boa forma"

Hakkinen, que esteve em Barcelona durante os testes de pré-temporada, crê que a Mercedes está forte mais uma vez após apresentar um desempenho "impressionante" durante as sessões no circuito catalão.

“A Mercedes parece muito forte, o sucesso obtido por eles nos anos anteriores deu a eles muita confiança. Olhando para o novo carro, a aparência é muito boa. A equipe fez um ótimo trabalho mais uma vez ao construir um modelo veloz - e se você olhar para a quantidade de voltas que eles completaram, é algo impressionante. Eles estão em boa forma", afirmou.

Por fim, ainda que negue que a categoria esteja vivendo um mau momento, o finlandês reconhece que está ansioso para ver os novos carros que a categoria deve apresentar em 2017, quando o regulamento da F1 mudará sensivelmente.

“Para mim, os fãs da F1 precisam ver essa mudança. Será um belo desafio para os projetistas criar algo que ninguém tenha pensado em fazer. Quando há grandes mudanças, a chance de surgirem soluções inovadoras é maior", completou.

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