Hamilton: Hungria me motivou a bater Bottas todas as vezes
Tetracampeão diz que aprendeu em Hungaroring que nunca deixaria companheiro de equipe da Mercedes ficar à frente novamente
Lewis Hamilton largou em pior posição que Valtteri Bottas no GP da Hungria, mas teve autorização para ultrapassá-lo para tentar atacar as Ferraris. Incapaz de fazer progressos, Hamilton entregou o terceiro posto de volta a Bottas no final.
O inglês disse que este foi um momento decisivo que ajudou na harmonia da Mercedes.
"Fizemos uma grande coisa pelo time que teve um efeito positivo", disse Hamilton nesta sexta-feira. "Foi realmente positivo ter deixado Valtteri voltar e eu terminar em quarto lugar.”
"Entrei nas férias e pensei 'Eu nunca quero estar em uma posição ou colocar o time em uma posição em que eles devem decidir se somos primeiro ou segundo'.”
"Pensei que daquele momento em diante, precisaria estar à frente em todas as ocasiões e então nunca haveria essa dúvida.”
"Me certifiquei de ter estudado tudo no início do ano e apliquei tudo o que aprendi na segunda parte."
O resultado da Hungria deixou Hamilton 14 pontos atrás do Sebastian Vettel, mas ele ganhou cinco das seis corridas seguintes e finalmente conquistou o título.”
Hamilton também largou melhor que Bottas em todas as corridas após a Hungria, até o acidente no treino classificatório do GP do Brasil.
Na evento de gala da FIA de 2016, Nico Rosberg anunciou sua aposentadoria depois de conseguir o título. Hamilton disse que usou isso como um estímulo para ser mais "positivo" em 2017.
"Perdemos um membro da equipe no ano passado e eu realmente queria me certificar de ter trazido algo positivo nesta temporada e realmente liderar a equipe para o campeonato mundial.”
Ele reiterou que ter um rival pelo título externo, depois de três anos de briga com outro piloto da Mercedes, tinha sido bom para ele e para a equipe.
"Foi apenas uma batalha muito mais agradável", disse Hamilton. "Quando você está lutando contra outra equipe, a energia dentro do seu time é muito diferente.”
"Quando você conhece todos os engenheiros e você volta e vê o que está trabalhando e como eles estão fazendo, eles fazem perguntas e são como 'nós queremos vencer a Ferrari, queremos ser o melhor que podemos estar'."
"É diferente quando você pode ter tido uma vantagem entre os pilotos da mesma equipe. Então, era como 'nós realmente não nos importamos quem vença'."
"É uma onda diferente. Quando a confiança está em você, há um envolvimento diferente de todos. Havia apenas uma força poderosa unificada em direção a um objetivo.”
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