Hamilton: pressão vai aumentar se vantagem de Vettel subir
Lewis Hamilton admite que a pressão em cima dele vai aumentar se diferença de pontos em relação a Sebastian Vettel seguir subindo
Lewis Hamilton está ficando para trás no campeonato. Nas duas últimas corridas, o britânico perdeu oito pontos em relação a Sebastian Vettel, líder do campeonato. A 11 corridas do fim da temporada, a vantagem do alemão subiu para 20 pontos.
A vitória de Valtteri Bottas na Áustria tirou pontos de Vettel, o que teoricamente seria positivo para Hamilton. Entretanto, Bottas se colocou a 15 pontos do companheiro de equipe, entrando na briga pelo título.
"Não tenho bola de cristal, mas a situação não parece agradável. Como posso virar o jogo? Ainda há muito pela frente, a situação pode facilmente mudar em uma corrida", disse.
"Mas quanto mais a distância cresce, a pressão também cresce. Pois você pode chegar na próxima corrida e algo ruim acontecer, ou você pode abandonar, o que é inevitável para muitos de nós."
"Tenho certeza de que algo eventualmente vai acontecer com Sebastian, também com Kimi (Räikkönen). Também tenho certeza de que algo pode acontecer comigo, pois ainda não sofri com nada. Geralmente é uma falha por ano."
Hamilton também não se mostrou tão decepcionado o quarto lugar no Red Bull Ring após precisar trocar o câmbio e largar em oitavo, destacando a contenção de danos em tal situação.
"A desvantagem não é agradável, mas poderiam ser 30 ou 40 pontos. Claro que quando você é punido é um golpe, você larga em oitavo quando poderia largar em terceiro, o que faz diferença. Mas não é o fim do mundo, conseguimos pontuar - consegui o máximo de pontos de poderia", ponderou.
Hamilton também explicou que a frustração que ele demonstra após corridas ruins é apenas uma indicação do quanto ele se esforça no trabalho.
"Geralmente, onde há dificuldade há uma oportunidade de crescimento e de fazer algo realmente especial. Estou feliz com o modo como venho guiando. Não posso falar por todos, mas você não pode estar feliz todo dia com o resultado", disse.
"Não importa se você é segundo, quinto, décimo ou qualquer posição abaixo, você vai ficar irritado em algum momento, porque você coloca seus esforços naquilo."
"Você treina, sacrifica tudo para se certificar de que conseguirá o melhor resultado possível. Quando você não consegue, é difícil vir a público sorrindo e dizendo que está tudo bem. Fica parecendo que você não se importa", afirmou.
"A realidade é que eu me importo demais. Há dias em que eu sinto mais, há outros mais fáceis de digerir e consigo não me preocupar tanto, consigo seguir em frente", ponderou.
"As pessoas precisam ter isso em mente quando fazem comentários, pois minhas reações não são sinal de ingratidão ou algo do tipo. É apenas a intensidade da disputa, que amo, e creio que estamos aproveitando enquanto equipe. Mas quero vencer este campeonato no fim", completou.
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