Horner não aprova acordo de motores da F1: "muito fraco"
Chefe da Red Bull, Christian Horner não acredita que acordo de motores para as próximas temporadas resolverá problemas da Fórmula 1
A Fórmula 1 já tem um acordo de motores para as próximas temporadas, já que a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e as fabricantes de unidades de potência entraram em consenso sobre as medidas a serem tomadas até 2018.
Apesar de as duas partes estarem bastante satisfeitas com o que alcançaram, há quem não goste do acordo. É o caso de Christian Horner, chefe da Red Bull.
"Ficou um pouco abaixo do que eu esperava. É um acordo que não exige muito esforço das partes. Corta-se um pouco os preços, lida-se um pouco com a equalização e a obrigação de fornecer motores às equipes clientes não se aplica de fato. Então é um acordo muito fraco", disparou.
"É uma pena, pois poderíamos fazer muito mais. Suponho, no entanto, que se você olhar pelo lado positivo o que teremos é melhor do que nada", disse.
Fabricantes satisfeitas
Apesar de Horner ter deixado evidente a insatisfação, tanto Renault quanto Mercedes se manifestaram publicamente para apoiar o acordo.
"Estamos satisfeitos com esse acordo. Agora sabemos com clareza o que precisaremos fazer nos próximos anos. Sabemos que estabilidade é algo importante, então aceitamos manter alguns padrões até 2020", disse Cyril Abiteboul, chefe da Renault.
"Também chegamos a um consenso no sentido de reduzir o preço dos motores para as equipes clientes e isso está claro. Além disso, buscamos ainda equalizar a performance, pois acreditamos que isso é importante para a F1", afirmou.
Toto Wolff, chefe da Mercedes, segue a linha de Abiteboul e crê que o acordo é um grande avanço. "Chegamos a uma redução significativa dos preços nos próximos dois anos e criamos um mecanismo para equalizar a performance dos motores", observou.
"Não só isso, colocamos uma cláusula de fornecimento obrigatório, então ninguém ficará sem motor. Muitas coisas boas, que levarão meses e exigirão trabalho pesado para que estejamos todos no mesmo nível. Acredito que o acordo é um grande passo à frente", completou.
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