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Fórmula 1 GP Emilia-Romagna

Ímola planeja vender 13 mil ingressos em retorno à F1 após 14 anos

Além da venda de ingressos, a organização pretende receber 1,3 mil convidados vips

Imola circuit aerial view

Após 14 anos fora, o circuito de Ímola voltará a receber a Fórmula 1 no início de novembro, mas não para o tradicional GP de San Marino e sim para a etapa da Emilia-Romagna. E para o retorno, a organização da prova conta com a presença do público e já planeja a venda de ingressos.

A confirmação final para ter fãs na corrida ainda não foi dada pelas autoridades da região, mas a organização tem um plano provisório, já acordado, que pretende reservar ingressos para os moradores locais.

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A prova deste fim de semana, em Mugello, é a primeira de 2020 aberta a espectadores, com 3 mil ingressos colocados a venda, enquanto a prova da MotoGP em Misano, na mesma região de Ímola, recebeu o ok para vender 10 mil ingressos.

Além da venda de ingressos ao público, o autódromo espera abrir a área vip para 500 convidados do Paddock Club, 500 convidados de patrocinadores do evento e 300 pessoas entre autoridades locais.

A direção do circuito enfrentará um desafio único de marketing na venda de ingressos, já que será o primeiro GP com apenas dois dias de duração, sem treinos na sexta. Além disso, a previsão inicial é de não ter provas de apoio da F2 e da F3.

Os planos para garantir provas extras dependem da confirmação de que o fim de semana terá a presença do público porque, se não, o GP será a única ação na pista. A Fórmula Renault Eurocup é uma das opções.

"Será um evento extraordinário e lendário para os amantes da F1", disse Uberto Selvatico Estense, chefe de Ímola, ao Motorsport.com. "Estamos propondo soluções diferentes de estacionamento para organizar o acesso às arquibancadas".

"Vamos usar todas as arquibancadas. Estamos planejando usar três lugares vazios [entre grupos de pessoas] para manter o distanciamento social. Considerando que os espectadores estarão nas arquibancadas ao ar livre, será seguro para todos".

"Estamos trabalhando em blocos de mil pessoas, e cada bloco terá um estacionamento próprio. Assim acreditamos que será possível controlar e manter a segurança de todos".

Ímola também aprendeu com Mugello após o GP da Toscana cortar os altos preços dos ingressos pela metade de última hora, reembolsando quem já havia comprado ingressos.

"Estamos pensando em propor o mesmo preço que Monza tinha no passado. Essa será a nossa estratégia".

Estense também indicou que a renda da venda de ingressos será dividida com a organização da F1. Tradicionalmente esse valor é mantido pelas organizações que pagam as taxas de realização dos GPs, mas esse modelo foi abandonado em 2020.

"Vamos colaborar com a F1, e vamos dividir o melhor resultado em termos de recompensa. Acho que é importante para nós e para essa parceria".

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