Massa deseja permanecer na F1 por "mais dois ou três anos"
Piloto da Williams diz que ainda tem muito a oferecer para a Fórmula 1 e reforça desejo de permanecer na categoria por mais temporadas
Felipe Massa vai para a 14ª temporada na Fórmula 1 em 2016. O brasileiro, com 34 anos está no último ano do contrato atual com a Williams e ressalta que, apesar de já estar há muito tempo na categoria, segue motivado e ainda tem muito a oferecer para a F1.
Em entrevista ao Motorsport.com, Massa destacou o desejo de permanecer na categoria por mais temporadas e que a experiência adquirida em todos esses anos pode ser muito útil quando o novo regulamento - previsto para entrar em vigor em 2017 - passar a valer.
“O tempo passa mas sigo motivado. Enquanto eu estiver satisfeito por fazer parte de uma equipe competitiva, quero permanecer na F1. Creio que ainda tenho muito a oferecer para o meu time e para a categoria. Quando cheguei à Williams, a equipe vinha da pior temporada da história, então tive a oportunidade de participar do processo de recuperação deles", disse.
“Em breve teremos mudanças no regulamento e eu gostaria de ter a chance de andar com o carro novo. Espero ficar na F1 por mais dois ou três anos e pilotar um carro mais divertido de guiar", afirmou.
Quando questionado sobre o que poderia melhorar na F1, Massa disse que os fãs deveriam levar em consideração outras eras dominantes na categoria antes de criticar o atual domínio da Mercedes e da falta de emoções nas corridas.
“Acredito que as pessoas querem ver mais brigas pela vitória. Mas se você olhar para o passado, há muitos períodos semelhantes a este da Mercedes. Lembro-me dos domínios de Williams, Ferrari, Red Bull e agora da Mercedes, não é nenhuma novidade", disse.
“As pessoas falam muito sobre a era de (Ayrton) Senna, mas houve temporadas em que eles (McLaren) davam volta no terceiro colocado. Fala-se muito sobre o passado, com saudosismo, mas não lembram exatamente de como era a situação. Claro que há aspectos em que podemos melhorar, como o som dos motores e o modo como interagimos com o público. Espero estar na ativa quando as mudanças acontecerem", completou.
Entrevista por Roberto Chinchero
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