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Mateschitz: futuro da Red Bull na F1 não está garantido

Dono da fabricante de bebidas energéticas quer motores mais potentes e diz que nem mesmo outra obra-prima de Adrian Newey seria suficiente por si só para garantir a continuidade da Red Bull na Fórmula 1

Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12
Dietrich Mateschitz, CEO e fundador da Red Bull
Adrian Newey, Red Bull Racing Chief Technical Officer
Daniil Kvyat, Red Bull Racing RB12
Daniil Kvyat, Red Bull Racing RB12
Daniil Kvyat, Red Bull Racing RB12
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB12
Red Bull Racing pit stop equipment

Após um longo processo, que envolveu trocas de farpas entre Red Bull e Renault, o time austríaco se viu sem opções no mercado e, para permanecer na Fórmula 1, teve de seguir com a fabricante francesa como fornecedora das unidades de potência para a equipe - neste ano, rebatizados com a marca TAG Heuer

Em entrevista concedida ao site Speedweek - que é da fabricante de bebidas energéticas - Dietrich Mateschitz, dono da Red Bull, ressalta que a longo prazo a equipe precisa garantir um motor mais competitivo. Caso contrário, a permanência no esporte é incerta.

“Somos bons demais para sermos apenas escudeiros. A F1 não é a Volta da França. Se não formos competitivos do ponto de vista do motor, sairemos da categoria. Não queremos de forma alguma passar os próximos cinco anos brigando pela quinta posição", disse o empresário.

Chassi é obra-prima de Newey

Para Mateschitz, a Red Bull deve como meta despontar como a terceira equipe em 2016, ficando atrás apenas de Ferrari e Mercedes. “Queremos o terceiro lugar, atrás apenas das equipes de fábrica. Temos que vencer a batalha contra as equipes clientes de Mercedes e Ferrari", afirmou, para em seguida elogiar o profissionalismo da Renault e se derreter em elogios ao chassi da equipe para 2016.

“O novo staff da Renault Sport é profissional, dedicado e determinado. Nosso novo carro é um dos melhores que já construímos, a performance é muito boa. Em resumo, é mais uma obra-prima de Adrian (Newey) e do corpo técnico", disse.

O dirigente destacou que também espera bons resultados da Toro Rosso. "O carro também é bom, eu não me surpreenderia se a Toro Rosso aparecer no mesmo nível ou até mais rápida do que a Red Bull nas primeiras corridas da temporada. Esperamos que a Toro Rosso fique entre quarta e sexta colocada no Mundial de Construtores - é o nosso objetivo todos os anos", afirmou.

Problemas com as fabricantes

Mateschitz, por fim, falou sobre o poder que as montadoras exercem atualmente sobre a F1  - no ano passado, Ferrari, Mercedes e Honda se recusaram a fornecer unidades de potência para a equipe austríaca.

O dono da Red Bull reforçou as palavras de Bernie Ecclestone, chefão da categoria, de que a F1 vive a pior fase de todos os tempos. Para Mateschitz, a culpa é das fabricantes.

“Bernie está certo, não foi ele quem colocou a F1 neste estado. Foram as montadoras, que ditam os rumos que a categoria têm seguido", completou.

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