McLaren: "Caminho mais rápido para O'Ward chegar na F1 é ser campeão da Indy"

Zak Brown, CEO da equipe, acredita que mexicano pode seguir o mesmo rumo de pilotos como Montoya e Zanardi

Patricio O'Ward, Arrow McLaren SP Chevrolet

A melhor chance de Pato O'Ward de ir à Fórmula 1 seria vencer o campeonato da Indy, de acordo com Zak Brown, CEO da McLaren. O mexicano desfrutou de sua primeira experiência nas máquinas da categoria máxima do automobilismo no final do ano passado em Abu Dhabi, quando participou do teste de jovens pilotos.

Ele terminou o ano em terceiro na classificação da divisão americana pela Arrow McLaren SP e esteve na disputa pelo título até a última corrida, conquistando vitórias no Texas e em Detroit.

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Após seu teste no MCL35M em Abu Dhabi, O'Ward disse que achava que haveria uma janela de dois anos para fazer uma mudança à F1 acontecer e que faria “tudo o que pudesse para que isso acontecesse”.

Brown, há muito tempo enfatizou a importância do mexicano permanecer focado em suas funções na Indy, e sentiu que vencer o campeonato seria a maneira mais fácil de ele reivindicar uma futura vaga.

"Foi exatamente o que eu disse a ele, o caminho mais rápido para a F1 é fazer o que Juan Pablo Montoya, Alex ZanardiJacques Villeneuve ou Michael Andretti fizeram: ser campeão da Indy”, disse o chefe da McLaren. "Essa será sua melhor chance. Ele é incrivelmente talentoso e uma grande personalidade. Acho que ele tem o que é preciso do ponto de vista do talento bruto."

"Obviamente, a F1 é algo muito diferente, então ele tem muito a aprender, com todos os botões, por exemplo, mas com certeza ele vai [aprender]. Ele precisa ficar muito focado na Indy, que vai ser o melhor caminho. Acho que a previsão [de dois anos] está certa."

Citado por Brown, Montoya deve ser companheiro de equipe de O'Ward nas 500 Milhas de Indianápolis deste ano pela McLaren, quando o colombiano retornará para mais uma edição do evento.

O mexicano conquistou outra grande vitória na carreira no último fim de semana ao vencer na LMP2 nas 24 Horas de Daytona com a DragonSpeed, ao lado de Colton Herta, Devlin DeFrancesco e Eric Lux.

No entanto, ele desabafou sua frustração no início de janeiro com os requisitos "ridículos" do sistema de pontos de superlicença da FIA, que recompensa apenas o campeão da Indy com os 40 pontos necessários para correr na F1.

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