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Fórmula 1 GP da Austrália

Para Alonso, tempos dos treinos livres são irrelevantes

Espanhol afirma que ver a McLaren na frente não é surpresa e que jogo extra de pneus mascarou as performances dos carros

Alonso revelou que pilotos gravarão mensagem ao Japão

O espanhol Fernando Alonso, após ficar com o terceiro posto em ambas as sessões de treinos livres – primeiramente atrás das Red Bull, depois das McLaren – preferiu adotar a cautela. O piloto da Ferrari não vê sua equipe disputando a ponta apenas com os carros de Sebastian Vettel e Mark Webber, nem mesmo se disse surpreso com o ritmo de Jenson Button e Lewis Hamilton.

“Sempre dissemos que McLaren, Ferrari, Red Bull, Mercedes e, quem sabe, Williams e Renault, vão lutar por vitórias nesse ano. Havia essa corrente de colocar Ferrari e Red Bull na frente de todo mundo antes mesmo de chegarmos à primeira corrida. Se alguém se surpreendeu em ver a Mclaren na frente, não é problema nosso. Creio que, com as diferenças entre uma sessão e outra, seja impossível analisar (quem está na frente). Depois de algumas corridas, poderemos ter uma ideia melhor. Acredito que os tempos sejam irrelevantes hoje”, afirmou em entrevista coletiva acompanhada pelo TotalRace.

Alonso deu a entender que a grande distância entre sua Ferrari e as Red Bull na sessão inicial de treinos livres – 0s918 – seja uma questão de pneus: o espanhol passou toda a sessão com os mesmos, e acredita que os rivais tenham usado dois jogos.

“Neste ano, há outro diferencial: o jogo de pneus extra para as sextas-feiras. Quem o utilizou na primeira sessão, ficou em primeiro com grande vantagem, quem utilizou na segunda, foi melhor nela.”

A Ferrari apareceu nesta sexta-feira com uma mensagem no bico do carro em solidariedade às vítimas do terremoto e do tsunami no Japão. O espanhol adiantou que todos os pilotos devem ter uma bandeira japonesa em seus capacetes e gravar uma mensagem para a TV do país, além do minuto de silêncio previsto para o domingo. “Creio que a Fórmula 1 deve muito ao Japão, onde um GP é realizado há muitos anos. O país tem uma torcida muito apaixonada e creio que todos que estamos aqui neste paddock vimos as imagens do acontecido com muito mais emoção que outras pessoas, porque gostamos muito do Japão por aqui.”

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