Pirelli avalia mudança na pressão dos pneus

Fornecedora oficial estuda alterar limites mínimos da pressão dos pneus para o GP da Europa

Pirelli tyres in the pit lane

Foto de: GP2 Series Media Service

Max Verstappen, Red Bull Racing RB12
Max Verstappen, Red Bull Racing RB12
Carlos Sainz Jr., Scuderia Toro Rosso STR11
Sebastian Vettel, Ferrari SF16-H
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid
Sergio Perez, Sahara Force India F1 VJM09
Fernando Alonso, McLaren MP4-31

Muitos pilotos e equipes saíram insatisfeitos com o limite de 22 psi determinado pela Pirelli para a etapa de Baku, no Azerbaijão.

Lewis Hamilton, por exemplo, classificou o limite como "ridículo", já que a pressão comprometia o desempenho dos carros.

O gerente de corridas da Pirelli, Mario Isola disse, no entanto, que a empresa italiana estava pronta para rever esses limites de pressão, se os dados analisados após o primeiro dia de ação mostrasse essa necessidade.

"Agora que temos os dados de TL1 e TL2, estamos analisando, comparando com os dados reais de telemetria e as simulações e entendendo se é preciso modificar as prescrições", explicou Isola.

"É claro que não temos a intenção de modificar a cambagem, porque as equipes já configuraram os carros, mas precisamos entender se temos espaço para modificar a pressão."

"Se subestimamos o quão severo o circuito é, talvez seremos obrigados a alterar. Normalmente isso não acontece em um circuito que conhecemos porque as simulações são muito precisas."

"Fazemos a mesma análise após o TL2 e em 100% dos casos até agora confirmamos a prescrição. Este poderia ser o primeiro caso em que teremos de mudar isso."

Sem dados

Isola disse que a Pirelli optou por um limite tão alto de pressão porque ela não tinha dados sobre a abrasividade do asfalto de Baku.

"Nossas prescrições vêm de um sistema que é agora bastante sólido em que consideramos a velocidade, a carga e a cambagem", explicou.

"E diante de todos esses números, definimos a pressão. Mas é claro que é um circuito completamente novo, por isso não temos dados históricos, só a simulação que recebemos das equipes."

"As equipes também encontraram dificuldades na simulação porque, por exemplo, o asfalto foi colocado nas últimas semanas, por isso não tivemos a possibilidade de medir a abrasividade da pista em antecedência."

"Quando decidimos os três compostos, a pista não era essa e também quando as equipes nos deram as simulações, eles tiveram que usar um asfalto padrão como base. É por isso que tivemos simulações diferentes entre as equipes."

Faça parte da comunidade Motorsport

Join the conversation
Artigo anterior Após "dia difícil", Massa busca melhor rendimento de pneus
Próximo artigo Hamilton é o mais rápido em ensaio final; Massa é 14°

Principais comentários

Ainda não há comentários. Seja o primeiro a comentar.

Cadastre-se gratuitamente

  • Tenha acesso rápido aos seus artigos favoritos

  • Gerencie alertas sobre as últimas notícias e pilotos favoritos

  • Faça sua voz ser ouvida com comentários em nossos artigos.

Motorsport prime

Descubra conteúdo premium
Assinar

Edição

Brasil