Pirelli avalia mudança na pressão dos pneus
Fornecedora oficial estuda alterar limites mínimos da pressão dos pneus para o GP da Europa









Muitos pilotos e equipes saíram insatisfeitos com o limite de 22 psi determinado pela Pirelli para a etapa de Baku, no Azerbaijão.
Lewis Hamilton, por exemplo, classificou o limite como "ridículo", já que a pressão comprometia o desempenho dos carros.
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O gerente de corridas da Pirelli, Mario Isola disse, no entanto, que a empresa italiana estava pronta para rever esses limites de pressão, se os dados analisados após o primeiro dia de ação mostrasse essa necessidade.
"Agora que temos os dados de TL1 e TL2, estamos analisando, comparando com os dados reais de telemetria e as simulações e entendendo se é preciso modificar as prescrições", explicou Isola.
"É claro que não temos a intenção de modificar a cambagem, porque as equipes já configuraram os carros, mas precisamos entender se temos espaço para modificar a pressão."
"Se subestimamos o quão severo o circuito é, talvez seremos obrigados a alterar. Normalmente isso não acontece em um circuito que conhecemos porque as simulações são muito precisas."
"Fazemos a mesma análise após o TL2 e em 100% dos casos até agora confirmamos a prescrição. Este poderia ser o primeiro caso em que teremos de mudar isso."
Sem dados
Isola disse que a Pirelli optou por um limite tão alto de pressão porque ela não tinha dados sobre a abrasividade do asfalto de Baku.
"Nossas prescrições vêm de um sistema que é agora bastante sólido em que consideramos a velocidade, a carga e a cambagem", explicou.
"E diante de todos esses números, definimos a pressão. Mas é claro que é um circuito completamente novo, por isso não temos dados históricos, só a simulação que recebemos das equipes."
"As equipes também encontraram dificuldades na simulação porque, por exemplo, o asfalto foi colocado nas últimas semanas, por isso não tivemos a possibilidade de medir a abrasividade da pista em antecedência."
"Quando decidimos os três compostos, a pista não era essa e também quando as equipes nos deram as simulações, eles tiveram que usar um asfalto padrão como base. É por isso que tivemos simulações diferentes entre as equipes."

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