Problema no escapamento encurta teste da McLaren
Stoffel Vandoorne andou apenas durante a última etapa do teste desta terça-feira, pois um problema na restrição do escape queimou os cabos do sistema de freio
Segundo dia de pré-temporada em Barcelona e segundo dia de problemas para a McLaren. Embora, como disse Fernando Alonso na segunda-feira, é melhor que apareçam agora do que quando a temporada começar no final de março na Austrália, a equipe de Woking só pôde dar 37 voltas no dia, em comparação às quase 100 da Ferrari.
Vandoorne esteve no top-3 durante a manhã, ficando apenas 55 milésimos do melhor tempo de Bottas e com 28 voltas dadas. Mas depois de mais nove voltas, a equipe detectou um problema na restrição do escape que queimou os cabos do sistema de freio.
A partir desse momento, a McLaren não voltou para a pista, com os mecânicos verificando cada centímetro da parte traseira do carro durante a tarde catalã.
"Infelizmente, tivemos um pequeno problema com o escape. Isso fez com que ele se soltasse e lançasse muito ar quente em alguns cabos e um deles era o do freio [sistema freio por cabo], então a equipe fez revisões e tudo atrasou muito. Acho que ainda assim foi um dia positivo e não foi um grande problema", disse Vandoorne em Montmeló.
“Me senti como se eu nunca tivesse baixado o carro. As condições climáticas condicionaram a nossa manhã. Aproveitamos para fazer algum trabalho no rake [inclinação do carro] e recolher alguns dados aerodinâmicos ", afirmou o belga.
"Depois disso, as condições melhoraram um pouco e conseguimos fazer duas voltas para entender melhor o carro deste ano. As primeiras impressões foram positivas, me senti confortável, sem surpresa e foi uma boa aprendizagem".
A McLaren está enfrentando uma nova fase com a Renault após três anos desastrosos com a Honda, mas agora é a segunda equipe que menos voltas completou nessas primeiras 48 horas de pré-temporada e desta vez não foi por falhas na unidade de potência.
"Por agora, é uma mudança muito positiva. Não há grandes coisas para dizer. Tudo está indo bem. Funciona muito bem e todos os ajustes que mudamos funcionaram como esperado", diz Vandoorne sobre o mecanismo francês.
O belga marcou seu melhor tempo, o terceiro melhor ao final do dia, com o composto mais macio, os novos hipermacios da Pirelli, e justifica assim a escolha: "Os compostos macios torna mais fácil aquecer os pneus e por isso os montamos hoje. Não são condições muito representativas do que vamos ter durante a temporada, de modo que os resultados são difíceis de interpretar".
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