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Renault: aliança entre equipes de ponta e clientes na F1 deve acabar em 2022

Para o chefe da Renault, essa camaradagem que existe entre equipes de ponta e do meio deve acabar com o novo regulamento

Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-19, leads Charles Leclerc, Ferrari SF90

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Ao longo dos próximos dois anos, a Fórmula 1 irá introduzir uma série de medidas que farão uma verdadeira revolução no esporte, com o teto orçamentário, o novo carro e limitações de desenvolvimento, buscando uma limitação de gastos no esporte. E, para o chefe da Renault, essa "nova" F1 irá mexer com algo muito presente no esporte atualmente: as alianças entre equipes.

Para Cyril Abiteboul, a redução do teto orçamentário unido a outras mudanças em 2021 irá levar a uma competição mais próxima quando o novo regulamento técnico e esportivo chegar em 2022.

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Ele acredita que esse novo nível de competição deixará, por exemplo, a Mercedes menos disposta a ajudar sua cliente e parceira Racing Point.

A Renault é a única montadora que está "sozinha" na F1. Além de fornecer motores para a McLaren, o que chega ao fim neste ano, ela não possui aliados em áreas técnicas, diferente de suas rivais no pelotão do meio, que dividem tecnologias como embreagem e outros sistemas.

"Era uma preocupação quando não havia teto ou quando ele era alto o suficiente para manter o grid nesse sistema", disse Abiteboul ao Motorsport.com. "Agora que temos esse teto, que foi reduzido, o grid será muito mais competitivo, e eu estou muito curioso para ver o que irá acontecer a essa colaboração entre as equipes".

"Porque eu acredito que, no momento, a Mercedes está tranquila para deixar a Racing Point copiar seu carro. Meu ponto não é se isso é algo legal ou não, mas eles estavam dispostos a ajudá-los, tornando-os mais competitivos. Mas fico curioso para ver se isso continuará em 2022".

Abiteboul disse que as grandes equipes ficarão receosas de ver seus parceiros se tornando tão competitivos quanto eles a partir do momento que todos estiverem operando com orçamento reduzido.

"Todos serão uma ameaça para todos. Essa é a principal mudança. E quem vai ganhar são os fãs. Esse tipo de construção que temos agora, com o grid menos competitivo e um sistema de dois níveis que protege as três equipes, não terá mais espaço".

"As equipes deverão se policiar. É por isso que estou mais relaxado com relação ao que acontecerá no futuro, em comparação com a situação atual".

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