Renault: sacrificamos resfriamento de motor por performance
Equipe admite que foi bastante agressiva ao projetar traseira compacta para facilitar rendimento aerodinâmico do R.S.18
A Renault aceitou ter “dores de cabeça” no resfriamento de seu carro para alcançar melhor performance aerodinâmica, admitiu o chefe técnico da equipe na F1, Bob Bell.
A fabricante francesa deu um passo significativo à frente em 2017 e suas expectativas cresceram ainda mais para esta temporada, que será sua terceira desde que retornou à F1 como equipe própria.
Bell afirmou que a Renault foi agressiva no chassi e não fez adequações para ajudar no resfriamento do motor, mesmo que o regulamento determine que menos componentes poderão ser utilizados nesta temporada.
Quando questionado sobre o impacto das regras de 2018 no desenho do carro, Bell disse: “Isso pode afetar algumas das condições térmicas que temos para integrar a unidade de potência ao chassi, mas não muito.”
“Se você olhar o carro e compará-lo ao do ano passado, verá que fomos além para tentar apertar todos os componentes. Isso torna mais difícil a administração do fluxo térmico do carro.”
“Então não. Nós forçamos feito malucos para ter o máximo de performance aerodinâmica do carro, e isso significa apertar tudo e nos dar mais dor de cabeça com o gerenciamento térmico.”
A Renault sofreu um problema de câmbio no último dia de testes da pré-temporada, o que a deixou na garagem por boa parte da sexta-feira.
Alguns relatos sugeriram que a troca de câmbio foi dificultada pelo pacote mais estreito da traseira, mas isso foi negado pela equipe.
Além de ter uma traseira mais compacta, a estrutura de câmbio da Renault é mais rígida e leve que na temporada passada.
O diretor técnico da Renault, Nick Chester, identificou a economia de peso como uma área importante do desenvolvimento no começo da temporada.
“Ainda gostaríamos de economizar peso para, então, carregar mais lastro e reduzir o centro de gravidade. Isso é algo em que continuaremos trabalhando”, disse.
“Se nós conseguirmos deixá-lo mais leve, traremos um componente mais leve, usaremos na sexta para testá-lo e iremos para a corrida.”
“Normalmente, com um novo carro, não há uma única peça. É um pouco de tudo. Você tenta não ser muito conservador, mas depois você dá uma olhada e vê o que dá para remover.”
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