Apesar de evolução, Renault teve prejuízo de R$ 37 milhões na F1
Apesar de melhora no Mundial de Construtores, montadora francesa apresentou números negativos
A equipe de Fórmula 1 da Renault gerou mais receita em 2018 do que em 2017, mas também sofreu uma perda significativa, conforme mostram as recém-divulgadas contas da montadora francesa.
O volume geral de receita da equipe aumentou de 136,3 milhões de libras (cerca de 682,5 milhões de reais) em 2017 para 146,6 milhões de libras (aproximadamente 743,1 milhões de reais) no ano passado.
Este último número foi impulsionado em parte pelo saída do nono lugar no campeonato mundial de 2016 para o sexto posto em 2017, com os benefícios sentidos na temporada seguinte, além do aumento do patrocínio.
No entanto, um lucro modesto de 1,1 milhão de libras (cerca de 5,5 milhões de reais) em 2017 tornou-se um prejuízo de 7,4 milhões de libras (pouco mais de 37 milhões de reais) no ano passado.
A Renault diz que a perda de força da libra esterlina foi uma das duas principais causas, observando que, "apesar do crescimento contínuo da rotatividade, os resultados financeiros se deterioraram pela primeira vez em três anos, principalmente devido a dois fatores”.
"O volume de negócios esperado foi impactado negativamente pela força da libra esterlina em relação ao euro e ao dólar dos EUA. Quase todo o volume de negócios é denominado em euros e dólares, enquanto a maioria dos custos é denominada em libras".
Além disso, a Renault diz que "recursos extras foram adicionados ao desenvolvimento de carros na temporada", enquanto a equipe lutava pelo quarto lugar.
GALERIA: Relembre todos os carros da Renault na Fórmula 1
As contas também destacam a extensão do programa na F1. O número médio de funcionários passou de 606 em 2017 para 676 em 2018. O aumento de 70 pessoas é representado por 32 em produção, 25 em engenharia e 13 em administração. As mudanças contribuíram para um aumento de mais de 9,4 milhões de libras (pouco mais de 47 milhões de reais) nos custos anuais de pessoal.
Em outro sinal da expansão da equipe, mais um gasto de 10,6 milhões de libras (cerca de 53 milhões de reais) em ativos fixos - refletindo melhorias na infraestrutura da fábrica da Enstone - foram adicionados, além dos 34,6 milhões de libras (aproximadamente 173,2 milhões de reais) já investidos na propriedade da Renault em 2016-17.
A empresa diz que esses gastos ainda não terminaram, observando que "embora o principal investimento necessário inicialmente esteja concluído, existem grandes projetos em andamento para 2019 e além, com o foco de alcançar o objetivo de longo prazo da Renault de vencer o campeonato de construtores".
A Renault também deixa claro que vê um potencial impacto futuro do Brexit, acrescentando que "a empresa continua monitorando os desenvolvimentos do Brexit e implementando planos para diferentes cenários”.
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