F1 - Russell: "Mercedes ainda cai em armadilhas com o acerto do carro"
Para o piloto britânico, Mercedes ainda não teve melhora significativa nesta temporada. Enquanto resolvem um problema, outros aparecem no W13.
George Russell diz que sua equipe Mercedes de Fórmula 1 continua caindo em armadilhas enquanto tenta diferentes direções de configuração com o W13. A equipe acredita que resolveu o porpoising, mas agora está lidando com alguns quiques por conta da rigidez do carro.
Para Russell, toda vez que a equipe muda algo no carro, outro problema aparece. Ele acrescenta que cada pista cria seus próprios desafios para os engenheiros e, por isso, ele não sabe o que esperar na próxima corrida em Silverstone.
"Eu gostaria de pensar que a natureza de alta velocidade deve nos servir um pouco mais", disse ele quando perguntado sobre o GP. "Mas não há garantias. Cada circuito que fomos, é uma espécie de jogo um desconhecido para nós”, completou.
“Estamos enfrentando diferentes problemas a cada fim de semana de corrida. Então, eu gostaria de pensar que vamos ser mais competitivos, mas eu realmente não sei. No geral, com o carro, resolvemos um problema e caímos em outra armadilha”, destacou.
“O porpoising foi resolvido, mas quando você corre com o carro perto do asfalto, estamos batendo no chão agressivamente. Não há nada açucarado nesse momento”, prosseguiu o britânico.
George Russell, Mercedes-AMG, on the grid with team mates
Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images
A Mercedes teve um ajuste um pouco mais alto em Montreal, mas foi algo que, segundo Russell, não pareceu impactar o desempenho, pois ele continuou sua sequência Top 5 com o quarto lugar no Grande Prêmio do Canadá - auxiliado por Sergio Perez, da Red Bull, e Charles Leclerc, da Ferrari, que chegou em quinto, tendo largado na parte de trás devido a penalidades no grid.
"Estivemos um pouco mais altos. O desempenho não melhorou ou diminuiu, e a rigidez e o assoalho realmente não mudaram, surpreendentemente, eu acho”, disse o piloto. "Mesmo quando você corre mais alto, você tem efeitos diferentes. Quando você corre mais baixo, você tem efeitos diferentes. É uma interação muito complicada”, continuou.
Ele admitiu que a equipe ainda tem muito trabalho a fazer: "Ontem (domingo) parecia muito promissor, às vezes. Mas o déficit de ritmo real para os carros da frente ainda era bastante substancial. Então, mesmo que parecesse que no papel foi um pouco melhor, ainda estamos muito longe de onde precisamos estar. Ainda não fizemos um grande progresso, mas estamos trabalhando duro para isso”, finalizou.
VÍDEO: A Mercedes tem razão ao reclamar sobre o porpoising?
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