Sauber espera ligação da Ferrari para chamar Giovinazzi
A Sauber está esperando que a Ferrari faça uma ligação para saber se Antonio Giovinazzi vai pilotar para a equipe suíça em 2019, apurou o Motorsport.com
O acordo entre Sauber, Ferrari e sua empresa irmã Alfa Romeo dá à equipe italiana o direito de nomear um piloto para a equipe de Hinwil, com o prazo se encerrando em 15 de outubro.
Em 2018 esse lugar foi ocupado por Charles Leclerc, que vai correr pela Ferrari no ano que vem no lugar de Kimi Raikkonen.
O membro do programa de pilotos da Ferrari Antonio Giovinazzi - que disputou duas corridas pela Sauber no ano passado - está esperando para assumir a vaga deixada por Leclerc.
O anúncio inesperado da ida de Kimi Raikkonen para a Sauber em 2019 foi visto por muitos observadores como o fim das chances de Giovinazzi.
No entanto, o contrato do finlandês independe do acordo existente com a equipe de Maranello, e, portanto, a Ferrari ainda tem a opção de nomear um piloto para a Sauber.
O problema para a Ferrari é que Giovinazzi é muito respeitado como piloto de simulador, e com Daniil Kvyat querendo desistir de seu papel na Ferrari para voltar à Toro Rosso no próximo ano, a equipe italiana relutaria em também perder Giovinazzi.
O próprio Giovinazzi está compreensivelmente ansioso para voltar às corridas - e ser contratado pela Ferrari para mais um ano de trabalho provavelmente teria um apelo limitado, então ainda não se sabe se ele estaria disposto a continuar.
De qualquer forma, parece que a Ferrari pode ter que procurar um novo piloto de simulador e de testes com experiência recente na F1.
Uma complicação óbvia para a direção da Sauber é que Marcus Ericsson é apoiado pelos mesmos investidores que são donos da equipe, e se Giovinazzi for nomeado, o sueco estaria fora.
No entanto, os insiders sempre insistiram que há um grande "projeto de equipe" que, em última análise, teria precedência sobre o "projeto de piloto", e, portanto, a posição de Ericsson não está de forma alguma garantido.
Mesmo que a Ferrari não mantenha Giovinazzi na equipe, Ericsson ainda pode se entrar na disputa pelo lugar restante com Stoffel Vandoorne, que agora está disponível no mercado.
O belga tem ligações estreitas com o chefe da equipe, Fred Vasseur, seu chefe na GP2 em 2014 e 2015, enquanto seu empresário Alessandro Alunni Bravi é diretor da Sauber.
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