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“Se Senna estivesse vivo, seria presidente”, crê Newey

Projetista da Williams de 1994 fala sobre sensação de perda e como lidou com fato de acidente fatal de Ayrton ter sido em seu carro

Podium: winner Ayrton Senna, McLaren MP4/8 Ford, second place Damon Hill, Williams FW15C Renault, third place Alain Prost, Williams FW15C Renault

Foto de: LAT Images

Ayrton Senna, Williams FW16, leads Michael Schumacher, Benetton B194
Adrian Newey, Chief Technical Officer, Red Bull Racing, and Toto Wolff, Executive Director (Business), Mercedes AMG
Ayrton Senna strapped to his Lotus cockpit
Ayrton Senna, Williams FW16
Ayrton Senna, Williams FW16
Adrian Newey, Red Bull Racing
Sebastian Vettel, Ferrari, Adrian Newey, Chief Technical Officer, Red Bull Racing

Em entrevista à TV inglesa BBC, Adrian Newey voltou a falar sobre o acidente que vitimou o piloto brasileiro Ayrton Senna em 1994. Projetista da fatídica Williams FW16, ele aceita a responsabilidade de ter feito um carro instável para Senna guiar após a mudança da suspensão ativa para a passiva.

Para Newey, Senna era uma figura tão popular que hoje poderia ser presidente do Brasil.

"Faz 23 anos, mas ainda parece muito recente quando falo sobre isso, devo admitir. É bobo, porque até aquele dia eu nunca pensei sobre o fato de que alguém poderia ser gravemente ferido ou morrer em um carro do qual eu era responsável do ponto de vista do design.”

"Foi uma experiência muito sóbria. A maior coisa é a sensação de perda. Seu acidente bobo teve resultados trágicos e perdemos um grande homem.”

"As pessoas falam sobre alguém com uma aura, e é difícil quantificar por quê. Ayrton tinha uma aura sobre ele. Quando você estava com ele, sabia que era alguém muito especial.”

"E se ele estivesse vivo hoje, provavelmente seria o presidente do Brasil ou algo assim. Foi uma pena.”

"Ayrton era um grande competidor. Um concorrente temível. Na Williams, conseguimos produzir o melhor carro em 1992 e 1993. E então, quando Ayrton se juntou a nós, ele achava que teria o melhor carro para 1994.”

"Tivemos uma grande mudança de regulamentos, que mudaram a suspensão de ativa para passiva. Isso coloca requisitos aerodinâmicos muito diferentes. Eu estraguei (o carro). Eu não entendi os novos requisitos ou no que isso implicava. Então, o carro era aerodinamicamente instável com a suspensão passiva.”

"Então, Ayrton estava carregando no braço um carro que não era realmente capaz de entregar o desempenho que ele estava tentando extrair.”

"Nesse sentido, sinto-me responsável por aquele dia em que ele estava absolutamente determinado a ganhar a corrida para dar início ao seu campeonato após ter abandonado as primeiras corridas. Eu ainda acho que sua determinação como competidor era incrivelmente competitiva. Naquele dia, ela foi parte da causa do acidente."

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