Segue intenso o debate por cockpits fechados na Fórmula 1
Após o acidente de Alonso com Raikkonen na Áustria, pilotos reafirmam a preocupação com a segurança da categoria e acreditam em uma solução da FIA.
O acidente entre Kimi Raikkonen e Fernando Alonso na primeira volta do GP da Áustria reacendeu uma discussão que há tempos é pautada na Fórmula 1: a segurança. Quando o espanhol subiu no carro do finlandês, a McLaren passou perto da cabeça do piloto da Ferrari, o que poderia ter se tornado um acidente muito mais grave.
Após esse episódio os pilotos da F1 estão confiantes que a FIA vá criar uma solução para dar mais segurança a categoria, uma delas seria criar um carro com o cockpit fechado, pois com isso, evitaria acidentes mais graves.
Nico Rosberg confirma que é um risco esses tipos de acidentes e que criar uma cúpula sobre a cabeça dos pilotos pode ser a saída. "Nós sabemos que essa é uma área de preocupação, com o cockpit aberto corremos riscos como este. Então, é claro, que precisamos de um estudo para tentar melhorar a segurança, passo a passo, para sabermos o que podemos fazer sobre isso em um futuro próximo", disse o vice-líder do Mundial.
Confiança na FIA
A Associação de Pilotos de Grande Prêmios (GPDA) diz que tais esforços estão em estudo, mas devem ser analisadas com cuidado.
E é por isso que os pilotos estão confiantes em que a FIA irá criar soluções para resolver esse problema com calma, evitando tomar providências precipitadas.
Alex Wurz, presidente da GPDA, disse ao Motorsport.com: "No passado, nós sempre apoiamos a FIA para isso e vocês já viram que na última década ou mais, são um pouco mais altos e tem uma posição mais fixa. Há o debate e um estudo que estamos envolvidos, em cobrir o capacete do piloto ainda mais, para que cubra todo o cockpit com uma cúpula", afirma.
"É uma solução que me agrada, mas temos que verificar quais são as implicações que existem em um cockpit fechado, em um caso de incêndio", exemplifica.
Por fim, Wurz afirma que confia que todos irão encontrar uma saída, para que não tenha acidentes graves na Fórmula 1. "Estamos felizes com o trabalho que a FIA e seu Instituto estão fazendo. O trabalho está sendo bom e temos que ficar atentos, pois ainda é a área de maior perigo para os pilotos. No entanto, é uma área delicada e qualquer alteração deverá ser muito bem executada", finalizou.
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