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VÍDEO: Quais foram os acidentes mais importantes da história da F1?

Motorsport.com compila batidas determinantes para a categoria máxima do automobilismo mundial

Ayrton Senna's Williams FW16 Renault

Nesta sexta-feira, o acidente que tirou a vida do brasileiro Ayrton Senna no GP de San Marino de 1994 completa 26 anos. Na sessão classificatória, um dia antes, uma outra batida vitimou o austríaco Roland Ratzenberger, novato da Fórmula 1.

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Os incidentes com os pilotos de Williams e Simtek, respectivamente, não foram os únicos daquele que foi o fim de semana mais trágico da categoria. No treino de sexta-feira, o brasileiro Rubens Barrichello bateu a forte com a Jordan, mas não teve grandes ferimentos.

Barrichello, Ratzenberger, Senna e cia: relembre acidentes impactantes da F1

GP da Alemanha de 1994
A Benetton deixou escapar combustível após abastecer o carro de Jos Verstappen, que virou uma bola de fogo, engolindo piloto e mecânicos
GP da Alemanha de 1994
O holandês, pai de Max Verstappen, escapou com uma pequena queimadura no nariz, apesar do impacto das imagens
GP da Austrália de 2002
O início dramático da prova australiana teve incidente envolvendo oito carros
GP da Austrália de 2002
A largada do caos em Melbourne teve Ralf Schumacher, da Williams, voando por cima da Ferrari de Rubens Barrichello
GP da Alemanha de 1976
Na prova disputada em Nurburgring, o austríaco Niki Lauda sofreu o acidente mais grave de sua carreira, com muitas queimaduras
GP da Alemanha de 1976
Por causa da pista molhada, o tricampeão bateu na sarjeta do traçado e o carro foi lançado contra um muro, entrando em chamas (veja o capacete queimado)
GP de San Marino de 1989
Cinco anos antes do acidente fatal de Ayrton Senna na pista de Imola, Gerhard Berger também teve forte batida com a Ferrari
GP de San Marino de 1989
O austríaco também bateu na curva Tamburello e seu carro foi engolido pelo fogo, como mostra o flagra de um monitor
GP da Bélgica de 1982
Após tocar outro piloto, Gilles Villeneuve perdeu o controle de sua Ferrari no circuito de Zolder e bateu forte
GP da Bélgica de 1982
Tido como um potencial campeão, o piloto canadense, conhecido pelo arrojo, acabou morrendo
GP de San Marino de 1994
No fim de semana mais trágico da F1, em que Senna e Roland Rotzenberger morreram, Rubens Barrichello também se acidentou
GP de San Marino de 1994
O brasileiro rampou a zebra com a sua Jordan em um treino e acabou se chocando com força na grade
GP de San Marino de 1994
No sábado, dia seguinte à batida de Rubinho, Ratzenberger foi a vítima fatal
GP de San Marino de 1994
O austríaco não resistiu aos ferimentos do acidente com a Simtek e morreu
GP de San Marino de 1994
No domingo, o pole position Senna foi a vítima
GP de San Marino de 1994
Marcas do impacto no muro da curva Tamburello
GP de San Marino de 1994
Restos da Williams FW16
GP do Canadá de 2007
No acidente mais famoso de Robert Kubica depois de sua batida no rali de 2011, o polonês bateu forte com a BMW
GP do Canadá de 2007
O piloto bateu no muro de Montreal a 300 km/h. Incrivelmente, ele pouco se feriu, ficando de fora apenas da prova seguinte
GP da Holanda de 1973
Por causa de um estouro de pneu, Roger Williamson bateu forte
GP da Holanda de 1973
O carro do inglês ficou de ponta cabeça e se arrastou por metros. O compatriota David Purley tentou salvar o colega, em vão
GP da Itália de 1993
Na etapa de Monza, o brasileiro Christian Fittipaldi sofreu acidente memorável a bordo da Minardi
GP da Itália de 1993
O sobrinho de Emerson decolou após toque com outro carro na reta, mas voltou à prova e terminou em oitavo
GP da Austrália de 2016
Na abertura daquela temporada, Fernando Alonso protagonizou um dos acidentes mais marcantes dos últimos tempos
GP da Austrália de 2016
Depois de tocar em Esteban Gutierrez, a McLaren do espanhol voou e deu várias capotadas em Melbourne
GP da Austrália de 2016
O bicampeão da F1 rastejou para sair do cockpit, mas não teve graves ferimentos
GP da Espanha de 1990
Um dos acidentes mais chocantes da história da F1 viu a Lotus de Martin Donnelly se partir ao meio
GP da Espanha de 1990
Apesar das fortes imagens, o britânico se recuperou completamente, embora tenha tido muitos ferimentos
GP da Bélgica de 2012
Alonso e Romain Grosjean se envolveram em acidente e o francês foi considerado culpado, sendo suspenso da prova seguinte
GP da Itália de 1978
Ronnie Peterson perdeu a vida na etapa de Monza após acidente com a Lotus
GP da Itália de 1978
O tanque de combustível se rompeu e o carro foi envolto por uma bola de fogo
GP da Bélgica de 1998
A largada teve incidente envolvendo treze carros
GP da Bélgica de 1998
As McLarens e as Ferraris também se envolveram
GP da Bélgica de 1998
O desfecho do acidente é mostrado nesta foto
GP da Bélgica de 1998
Schumacher 'escapou' só com quebras no bico, mas abandonaria logo depois
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De todo modo, a etapa de 1994 em Ímola ficará marcada para sempre na elite do automobilismo mundial. Entretanto, os incidentes fatais de Senna e Ratzenberger se somam a uma série de outras batidas que impactaram a F1.

É o que o Motorsport.com analisa no vídeo abaixo, que inclui aquele fatídico GP de San Marino em uma lista com os acidentes mais importantes da categoria máxima do esporte a motor. O top-5 também menciona nomes como o austríaco Niki Lauda. Confira:

GALERIA: Veja todos carros da carreira de Ayrton Senna na Fórmula 1

1984: Toleman TG183B
Foi seu primeiro carro na Fórmula 1, apesar de Senna ter usado o monoposto apenas nas primeiras quatro corridas daquela temporada 1984, somando dois sextos lugares na África do Sul e na Bélgica.
1984: Toleman TG184
Foi com o novo carro da Toleman que o brasileiro conseguiu o famoso pódio na corrida chuvosa em Mônaco. Além disso, conquistou mais dois terceiros lugares, na Grã-Bretanha e em Portugal.
1985: Lotus 97T
A Lotus carregava um motor Renault. Com o monoposto, ele conseguiu uma vitória já em sua segunda corrida, em Portugal, antes de cair em uma sequência de sete provas consecutivas sem pódios. Voltou ao top-3 na Áustria com o segundo lugar, iniciando uma série de cinco pódios, incluindo uma vitória na Bélgica.
1986: Lotus 98T
Em sua segunda temporada com a Lotus, a equipe usou novamente o motor Renault V6. Os resultados chegaram: seis pódios, incluindo vitórias de Espanha e Detroit, nas oito primeiras corridas. No final, Senna somou 11 pódios para terminar em quarto entre pilotos.
1987: Lotus 99T
Com o Lotus 99T, já com motor Honda, o piloto ficou em terceiro lugar no campeonato de pilotos. Durante o ano, ele somou duas vitórias, quatro segundos lugares e dois terceiros. Essa foi a melhor posição de qualificação até então para o brasileiro.
1988: McLaren MP4/4
Em seu primeiro ano com a McLaren, seu carro foi o MP4/4, com motor Honda. Já em sua segunda corrida, Senna venceu o GP de San Marino. Depois de abandonar em Mônaco, obteve um segundo lugar no México, iniciando série de oito pódios consecutivos, incluindo seis vitórias. No GP do Japão, ele subiu novamente ao topo do pódio e conquistou seu primeiro campeonato na F1.
1989: McLaren MP4/5
Em sua segunda temporada com a McLaren, Senna guiou o MP4/5, impulsionado pela Honda. Foi o ano da intensificação da rivalidade com Alain Prost. No decorrer da temporada, ele somou seis vitórias e um segundo lugar na Hungria.
1990: McLaren MP4/5B
A terceira temporada de Senna pela McLaren marcou a saída de Alain Prost para a Ferrari, o que fez com que os números dos carros britânicos fossem alterados. O francês levou consigo o projetista Steve Nichols. Por isso, a McLaren fez alterações no seu carro do ano anterior, com novidades no corpo e na asa traseira. Deu certo: ganhou o Mundial de Construtores e Senna reconquistou o título.
1991: McLaren MP4/6
O MP4/6 impulsionado por um Honda V12 foi o último carro com o qual Senna brigou frequentemente por vitórias na McLaren. O início da temporada deu-lhe quatro vitórias. Depois, dois terceiros lugares, no México e na França. Os triunfos na Hungria, Bélgica e Austrália, com os segundos lugares de Itália, Portugal e Japão, deram a ele seu terceiro e último título mundial na Fórmula 1.
1992: McLaren MP4/7
A McLaren começou a temporada com uma atualização do chassi de 1991 na África do Sul e no México, onde Senna conseguiu o terceiro lugar. No Brasil, veio o novo carro MP4/7, para as restantes 14 datas do campeonato. Senna ainda ganhou três GPs (Mônaco, Hungria e Itália) e três pódios (San Marino, Alemanha e Portugal), terminando em quarto no campeonato vencido por Nigel Mansell.
1993: McLaren MP4/8
Com o novo motor Ford, Senna começou sua última temporada com a McLaren ao volante do MP4/8. O início da temporada permitiu-lhe três vitórias e dois pódios nas primeiras seis corridas de 1993. No fim do ano, ainda venceu no Japão e na Austrália.
1994: Williams FW16
Em seu desejo de vencer seu quarto campeonato mundial, Ayrton Senna mudou para a Williams em 1994. Entretanto, perdeu a suspensao eletrônica de seu antecessor em virtude das novas regras da F1 e ficou desvantagem. Em seu terceiro GP com o FW16, Senna faleceu após forte batida na curva Tamburello, em Imola.
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Ayrton Senna: confira 60 fatos e feitos do tricampeão mundial de F1 no vídeo abaixo

PODCAST: Senna é o maior esportista brasileiro após a era Pelé?

 

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