Williams admite que ida de Bottas para Mercedes é iminente
Claire Williams diz que acordo entre piloto e equipe está em seus estágios finais e não confirma Felipe Massa como substituto do finlandês
Falando na Autosport International em Birmingham, Claire Williams disse que a equipe quer fazer a coisa certa por Valtteri Bottas e não ficar em seu caminho em relação ao seu futuro na Fórmula 1.
A Mercedes entrou em contato com Williams para ter Bottas no lugar de Nico Rosberg, e ter um companheiro de equipe a altura de Lewis Hamilton, após a aposentadoria do alemão.
As duas equipes conversaram durante natal e ano novo, mas um acordo ainda não foi fechado.
"Eu já supunha, assim que Nico fez seu anúncio, que eu receberia um telefonema de Toto Wolff [chefe da Mercedes]."
"Eu sei que ele admira Valtteri. Muitas pessoas admiram o talento dele."
"Você não quer ficar no caminho de um piloto que tem a oportunidade de correr finalmente em um carro que está ganhando corridas e campeonatos mundiais."
Williams vetou Ferrari
Williams jogou um balde de água fria no interesse da Ferrari sobre Bottas em 2015, e o finlandês concordou em ficar com a equipe.
"Todo mundo sabe que a Ferrari estava atrás de Valtteri em 2015, nós ficamos em seu caminho e ele esteve ao nosso lado", acrescentou Williams.
"Você tem que fazer a coisa certa às vezes, mas nós, como equipe, temos que fazer a coisa certa por 650 outros funcionários que temos."
"Precisamos ter certeza de que se quisermos liberar Valtteri, temos que ter a melhor opção para substituí-lo e também colocá-lo na melhor estrutura para avançar."
"Eu gostaria de poder anunciar quem será o substituto, ainda estamos elaborando todos os contratos. Vamos fazer um anúncio em breve."
Rumores indicam que Bottas será substituído por Felipe Massa, que havia anunciado sua aposentadoria, mas foi tentado a voltar para o time que passou os últimos três anos.
Fornecimento de motor não tem influência
Williams disse que o fato da equipe ter um contrato de cliente com a Mercedes não tem nada a ver com as negociações.
"Nós pagamos por nossos motores e, portanto, eles não têm qualquer direito de vir até nós e dizer, 'você precisa liberar este piloto agora'."
"Se eu decidisse que não liberaria Valtteri, então a Mercedes diria 'não há problema, obrigado por pensar nisso'".
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