Brasileiro finalista de F1 2017 mira carreira na Indy

Igor Fraga, campeão da F3 Academy e finalista do campeonato virtual de F1 gostaria de ir para a Europa seguir caminho para a maior categoria do mundo, mas vê melhores chances nos EUA

Igor Fraga

Igor Fraga

Igor Fraga apareceu em âmbito mundial após o sucesso do campeonato mundial do game F1 2017, chegando à fase final do torneio. Mas ele também fez sucesso nas pistas, conquistando o campeonato da F3 brasileira na categoria Academy, garantindo a oportunidade de fazer a temporada principal em 2018. 

Com apenas 19 anos e neto de japoneses, o piloto de Minas Gerais também triunfou na F4 mexicana em duas oportunidades em apenas quatro provas. Com um ano tão intenso, 2017 pode ser considerado um dos mais importantes da vida do piloto, fato este que o próprio confirmou em entrevista exclusiva ao Motorsport.com Brasil.

“Foi um ano em que tive muitas oportunidades e acho que conseguir agarrá-las bem. Pude mostrar um pouco do meu potencial e isso foi muito importante.” 

“Por conta desses resultados, comecei a aparecer um pouco mais na mídia e com isso, estou começando a colher os frutos e e ter mais contatos com as empresas, e isso vai ser importante para meu futuro. Tenho, como todo mundo, aquela dificuldade financeira, então tenho que focar no lugar certo para vingar.”

No último fim de semana de atividade do ano, as dúvidas ficam por conta do próximo passo do piloto na pista real, mas os rumos podem levar Fraga para outro grande centro do automobilismo.

“Se dependesse somente da minha vontade, eu faria o caminho para a Europa, tentando a F1, mas estamos com o objetivo de fazer um ano da F3 principal aqui, devido ao fato da CBA financiar uma temporada como premiação ao campeão da Academy, e começar a correr no exterior, no caso, nos Estados Unidos, para a Indy.” 

“Acho que é onde você tem mais oportunidades, para quem tem um pouco menos de investimento. É legal, porque se você for campeão, você tem incentivo para o próximo ano.”

O início nos games

Fraga relata como tudo começou nos games e sua evolução até chegar a ser um dos principais jogadores de F1 2017.

“Quando comecei a correr de kart, eu era muito novo no Japão, de três para quatro anos, e meus pais tinham aquela preocupação natural, porque eu era uma criança muito pequena. Eles compraram um PlayStation 2, um volante da Logitech e um Gran Turismo 3, para eu ter uma noção de acelerar e frear.”

"Quando eu não estava na escola ou na pista, eu estava sempre jogando.“

Ele também comenta o que o mundo virtual pode ajudar nas pistas: “Quando você começa a jogar sério, quando você pega o jeito no game, isso abre um leque na vida real muito interessante.”

“Além disso, eu não jogo tanto em pistas que vou correr. Quando a pista é nova, eu treino para pegar alguns pontos, mas eu treino em vários carros diferentes e tento ser bom em todos eles. Com isso, você aprende vários tipos de pilotagem, daí você fica mais completo.” 

Se há um plano em curso na vida real, há também uma agenda para 2018 no mundo virtual.

“Para o ano que vem, teremos dois eventos grandes: o F1 2018, o campeonato de Gran Turismo, que também terá apoio da FIA, acho que será um evento bem grande, e talvez o da Fórmula E”, completou.

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