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CEO da F-E quer teto orçamentário para cortar gasto "ineficaz" de equipes

Jamie Reigle disse que não há motivos para não introduzir esse modelo, que deve ser implementado junto com a chegada do Gen3, em 2022

Mitch Evans, Panasonic Jaguar Racing, Jaguar I-Type 5

O orçamento das equipes da Fórmula E quadruplicou ao longo de seis anos, chegando a aproximadamente R$300 milhões para as principais montadoras. Por isso, a categoria pretende seguir os passos da F1 e introduzir um teto orçamentário que, de acordo com o CEO Jamie Reigle, pretende interromper o gasto "ineficaz" das equipes, afirmando que "não há motivos" para não introduzir esse limitador financeiro.

A F-E pretende lançar essa reorganização do modelo comercial da categoria junto com a introdução do Gen3, para 2022, com a Mahindra sendo até agora a única equipe a assinar o novo pacto.

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Isso vem após Audi e BMW confirmarem suas saídas da F-E ao final da temporada 2021. A FIA colocou para 31 de março deste ano o prazo para as montadoras proporem suas entradas sob o regulamento do Gen3.

Em entrevista ao Motorsport.com, Reigle disse que a implementação de um teto orçamentário estruturado é uma de suas principais prioridades, e que isso ganhou mais fôlego com o impacto da pandemia.

"As mudanças que estamos fazendo, um regulamento financeiro, que não está acordado ainda, é a principal ou uma das principais prioridades para mim. Estou trabalhando com equipes e a FIA sobre o modelo comercial que queremos para o Gen3".

"A realidade é que o custo de ter uma equipe na Fórmula E cresceu muito em comparação com as primeiras temporadas. E eu sou relativamente novo aqui [tendo assumido o cargo em setembro de 2019]. Há boas razões para isso, mas também há uma inflação que apareceu com a competição".

"Antes da Covid, havia uma visão de que tetos orçamentários e regulamentos financeiros dificilmente seriam implementados no esporte a motor, como já existem em outros. Mas agora as pessoas mudaram de ideia e temos regulamentos técnicos em ação que limitam peças sobressalentes e novos componentes".

"Isso reduz bastante os gastos. Se você puder casar isso com um teto orçamentário, aí você tem um sistema robusto".

Reigle, que foi diretor comercial do Manchester United, reconheceu que os planos para um modelo comercial sustentável começou a deslanchar após conversas com as equipes em abril de 2020. Ele acrescentou que "não há desculpas" para não encontrar uma solução para os gastos "ineficazes" de algumas equipes.

"Minha visão é: não há desculpas para não fazer isso", disse. "Precisamos fazer isso, devemos fazer isso, é saudável para o campeonato. É visível que parte do dinheiro que é gasto não é eficaz em tornar o carro mais rápido ou criando uma diferenciação entre montadoras".

"Precisamos lidar com isso e isso vai acontecer. A saída de Audi e BMW reforçou a importância desses temas. A boa notícia é que não fomos pegos de surpresa. Estávamos trabalhando nisso há algum tempo".

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