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Di Grassi lamenta chicane em reta de Santiago: “não é necessária”

Em novo traçado na capital chilena, brasileiro acha que não teria problema se não houvesse chicane em ponto considerado perigoso

Lucas di Grassi, Audi Sport ABT Schaeffler, Audi e-tron FE05

Campeão da temporada 2016-2017, Lucas di Grassi não gostou particularmente de uma parte do circuito feito pela Fórmula E no Parque O’Higgins, em Santiago.

Para ele, a chicane feita no ponto de maior aceleração da pista é desnecessária, apesar de entender as razões da FIA para querer coloca-la. Lá, foi pintada uma zebra no chão em vez de aparafusada, algo que ele diz não entender o motivo.

“Ter aquela zebra pintada ou nada dá na mesma”, disse ao Motorsport.com em Santiago.

“É só uma referência visual. Eu sou a favor de ter uma zebra mesmo, aparafusada ali. Inclusive isso foi conversado, eles disseram que iam tentar mas por algum motivo não deu. Mas aquele lugar você ganha muito tempo e passa muito perto da parede – é o tipo da curva que quanto mais perto do muro você passar, melhor.”

“A zebra daria mais margem para a parede, a curva ficaria mais técnica. Não precisaria arriscar tanto. Por que existe zebra em curvas? Para impedir que os pilotos ganhem tempo cortando as curvas.”

No entanto, Lucas lamenta que seja inviável uma corrida no traçado em Santiago sem a chicane segundo as normas da FIA.

“É uma pena a chicane”, falou.

“É o único ponto da pista... foi feito dentro do possível, porém não acho necessária. Eu preferia a reta sem chicane, ter um pouco mãos de risco, com o carro chegando a 240 km/h ou 250 km/h.”

“Só que todas as pistas da FIA – circuitos autorizados por eles – precisam passar por uma simulação de qual categoria vai correr. Existem circuitos classe 3, classe 2 e classe 1.”

“Eles precisam passar por uma simulação de velocidade e de uma aprovação do conselho que define isso. Não é uma pessoa que decide, há um processo. Se não houvesse a chicane, a velocidade no fim da reta seria bem alta para os carros que temos aqui.”

“Foi uma decisão tomada nas premissas que a F-E tem para circuitos de rua. Porém, acho quem não teria problema não ter a chicane. Isso teria que ser conversado para ver se poderíamos ou não tirar a chicane.”

Viagem a convite da Audi

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Gabriel Lima
Fórmula E
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