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FIA instala câmeras para monitorar troca de carros na F-E

Mudança ocorre depois da controvérsia que seguiu à decisão de tirar o tempo mínimo para troca de carros da categoria

Andre Lotterer, Techeetah

Sam Bloxham / Motorsport Images

A FIA esclareceu o que foi permitido durante o procedimento de troca de carros na etapa de Punta del Este, no mês passado, após uma solicitação das equipes.

Os pilotos deveriam estar devidamente presos pelos cintos sempre que o carro estiver em movimento e não era permitido remover o volante antes de parar. As equipes também não têm permissão para fixar os cintos antes que o piloto esteja sentado.

Para o ePrix de Roma, cada time recebeu duas câmeras que devem ser instaladas acima dos segundos carros designados para os pilotos. As câmeras devem ser posicionadas para fornecer uma visão desobstruída de todo o procedimento de troca de carros.

As equipes são responsáveis por operar as câmeras, com imagens sendo transmitidas para o controle de corrida, que podem ser analisadas após a prova.

Com isso, os comissários de F-E podem avaliar as provas, em caso de incidente, e dar punições se uma infração for descoberta.

Os procedimentos de troca de carros eram previamente monitorados apenas por fiscais na garagem, que continuam a ver os eventos nos locais.

O tempo mínimo de pit stops foi retirado antes da rodada de Santiago. Nessa corrida, as equipes Techeetah e Dragon foram multadas por adicionar uma modificação em seus cintos de segurança, enquanto na rodada seguinte, no México, Andre Lotterer, da Techeetah atingiu um mecânico ao acelerar para fora de sua garagem.

Quando perguntado pelo Motorsport.com porque a FIA estava firme em não ter um tempo mínimo de troca, o presidente do órgão, Jean Jodt, reiterou sua posição de que a segurança do pit stop era responsabilidade das equipes e dos pilotos.

"É algo que temos trabalhado há dois anos", disse ele. “Sentimos que, com uma categoria tão competitiva do automobilismo, também queríamos permitir que o melhor fizesse a diferença.”

“Claramente, tudo foi feito ao longo de dois anos de pesquisa para poder fazer pit stops seguros. E é isso que sentimos que aconteceu.”

“Agora é responsabilidade das equipes respeitar os regulamentos. Às vezes, as equipes desejam ser mais competitivas do que as outras e estão preparadas para assumir alguns riscos, e nós não permitiremos isso.”

“Espero que todos os pilotos e todas as equipes sejam responsáveis e não tenhamos problemas.”

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