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Fórmula E planeja realizar mais 5 ou 6 etapas na temporada atual

A categoria tem o objetivo de fazer cinco ou seis provas na temporada atual e considera eventos com portões fechados

Edoardo Mortara, Venturi, EQ Silver Arrow 01

Antes da paralisação da temporada 2019/20 pelo impacto da Covid-19, a Fórmula E chegou a realizar cinco etapas em quatro locais. Porém, o regulamento da categoria exige a realização de um mínimo de seis corridas para que possa ser qualificado como um campeonato.

No momento, a Fórmula E está com seu campeonato suspenso por dois meses em resposta à pandemia, mas ainda há outros três eventos planejados no calendário, os eP de Berlim (21 de junho), Nova York (11 de julho) e a rodada dupla em Londres (25 e 26 de julho).

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Porém, o eP de Berlim está em xeque, após o governo alemão estender a proibição de eventos de grande porte até o final de agosto, deixando a etapa como dúvida para o futuro da temporada.

Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com, Alejandro Agag, chefe da categoria, afirmou que a F-E espera realizar não apenas essas etapas programadas, mas também outras duas ou três.

"Para nós, seria ótimo se pudéssemos terminar a temporada com mais corridas", disse. "Esse é o objetivo. Conseguiremos? Não sei".

"No momento, parece provável. Talvez possamos correr em julho, agosto e setembro. Então temos essa janela para organizar corridas. Acho que dá pra fazer cinco ou seis provas na Europa ou em um dos outros locais [Jacarta e Seul]. Esse é o nosso objetivo e acho que é possível de realizar nesse momento".

"Temos um relacionamento muito próximo com todas as cidades. Sempre estamos em contato com elas, e tudo está basicamente adiado por um ano".

Quando perguntado se a F-E iria priorizar remarcar as provas novas da temporada, Jacarta e Seul, que pagaram para receber a prova, Agag acrescentou: "Irmos para Jacarta e Seul, é um pouco mais complicado. Queremos e vamos tentar. Seul seria particularmente importante, porque o número de casos de coronavírus lá caiu bastante".

"Mas a questão é: todos terão a permissão de viajar para lá e voltar sem problemas com quarentena? Dependerá muito da situação no momento e das permissões".

Agag também disse que o modelo de negócio da F-E, que não depende tanto da venda de ingressos, significa que o campeonato também está avaliando a possibilidade de correr com portões fechados.

"A grande vantagem do nosso modelo é que não dependemos da venda de ingressos, então podemos correr sem público", explicou. "Somos flexíveis, podemos ir para lugares sem público e talvez faremos isso. Acho que estamos em uma posição OK".

Relembre todos os campeões da Fórmula E:

2014-2015: Nelson Piquet Jr., China Racing
Depois de anos passando por Nascar, Rallycross e Fórmula 1, o filho mais velho do tricampeão Nelson Piquet 'recarregou' as energias na F-E
2014-2015: Nelson Piquet Jr., China Racing
Nelsinho foi campeão com apenas um ponto de vantagem sobre Buemi e dez sobre Lucas. Foi o primeiro sinal de que a categoria seria sempre muito competitiva.
2015-2016: Sébastien Buemi, Renault e.Dams
Em seguida, Buemi, que foi colocado de lado pelo programa de talentos da Red Bull na F1, mostrou que era um gigante das pistas, vencendo na categoria elétrica e se consolidando ainda com vitórias em Le Mans e no WEC.
2015-2016: Sébastien Buemi, Renault e.Dams
O suíço levou o título após uma intensa disputa com Lucas di Grassi ao longo do campeonato. O campeonato foi vencido por apenas 2 pontos de diferença entre eles.
2016-2017: Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
O brasileiro, que foi piloto de desenvolvimento da Fórmula E antes mesmo da competição ser criada, encontrou na categoria o espaço de destaque que não conseguiu na F1. Com as dez vitórias na categoria, já é o segundo maior vencedor da F-E.
2016-2017: Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Di Grassi foi o primeiro a vencer com margem de pontos superior a dois pontos, mas os 24 pontos à frente de Buemi significam que a disputa durou até a última corrida do ano.
2017-2018: Jean-Eric Vergne, Techeetah
Outro esnobado pelo programa de talentos da Red Bull na Fórmula 1, Vergne teve resultados modestos nas três primeiras temporadas da F-E, até fazer uma temporada esmagadora em 2017-2018 e vencer seu primeiro mundial.
2017-2018: Jean-Eric Vergne, Techeetah
O francês chegou à última etapa disputando o título com Sam Bird, mas a atuação no fim de semana, terminou o campeonato com 54 pontos de vantagem para o vice-campeão di Grassi, que superou Bird por um ponto na última prova.
2018-2019: Jean-Eric Vergne, Techeetah
Vergne foi ainda o primeiro bicampeão da categoria, ao conquistar o segundo título em 2019.
2018-2019: Jean-Eric Vergne, Techeetah
O francês abriu boa vantagem no campeonato e chegou à etapa de Nova Iorque precisando apenas administrar. E foi precisamente o que ele fez. Vergne faturou o bi com 17 pontos de vantagem sobre Buemi.
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VÍDEO: Quem são os campeões mais irregulares da história da F1?

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