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Investidor italiano revela planos para nova equipe na Fórmula E

Nova equipe pretende integrar o grid da categoria na temporada 2021-22 ou 2022-23

Possível nova equipe da Fórmula E

Desde a sua primeira corrida, em 2014, a Fórmula E tem crescido no mundo do automobilismo e chamando a atenção de diversas montadoras ao redor do mundo. Atualmente, a categoria conta com um grid maior que o da Fórmula 1, e com equipes como Audi, Porsche, Mercedes, BMW, Nissan e mais. E essa lista pode crescer ainda mais com a notícia de uma possível nova equipe.

O investidor de carros elétricos Gianfranco Pizzuto, um apoiador da Fisker Automotive, empresa do ramo automobilístico voltada para a produção de carros híbridos, anunciou os planos para criar uma nova equipe, que passaria a integrar o grid da F-E em 2021-22 ou 2022-23.

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O italiano, que se descreve como um "pioneiro dos carros elétricos", ajudou a financiar o Fisher Karma, um dos primeiros veículos híbrido-elétrico. Apesar de receber também investimentos do ator Leonardo DiCaprio, a companhia decretou falência em 2014, antes de ser comprado pelo bilioário Richard Li, de Hong Kong.

Pizzuto revelou sua intenção de fundar a equipe em suas redes sociais, com a publicação sendo acompanhada por um projeto de uma pintura potencial. Ele escreveu: "O Massimiliano Zocchi [jornalista] literalmente 'me provocou' outro dia: 'Por que você não cria uma equipe de Fórmula E?', disse ele, provavelmente sabendo que eu sou louco o suficiente para isso".

"Eu tive que pensar nisso por alguns dias antes de entrar em contato com outro cara, Mark Lander, da IMECAR Elektronik [empresa turca de baterias] e falei com ele sobre isso. A resposta dele foi: 'Essa ideia é louca, e por isso eu topo!'".

"Hoje estamos oficialmente iniciando nosso projeto da Fórmula E, com o objetivo de participar na temporada de 2021 ou 2022, depende do quão rápido podemos arrumar os fundos. Se você tiver interesse em participar e apoiar o projeto, sintam-se livres para entrar em contato"

Pizzuto também é o fundador e diretor da Scuderia-E, uma importadora de veículos de emissão zero, e a logo da empresa estão presentes no design. Curiosamente, na imagem presente no post de Pizzuto, o Gen2 da F-E tem o emblema da Bentley no bico e a logo da montadora de carros de luxo nas rodas.

Porém, um porta-voz da Bentley confirmou ao Motorsport.com que a montadora e seus parceiros não estão ligados ao projeto da F-E. Aparentemente, a imagen publicada por Pizzuto é uma adaptação de uma criação do Motor1, site irmão do Motorsport.com em 2018.

No artigo, foram publicados conceitos de pinturas de seis montadoras que não fazem parte do campeonato da F-E: Alfa Romeo, Bugatti, Ferrari, Lamborghini, McLaren e a Bentley.

A Pirelli também aparece na imagem no carro e nos pneus, apesar da Michelin ser a única fornecedora de pneus da categoria desde o início, em 2014. A empresa tem a exclusividade até o final da temporada de 2022.

Caso os planos de Pizzuto se concretizem e nenhuma das equipes atuais abandonem a categoria, o grid da F-E passaria a contar com 26 carros, o maior número do campeonato em sua história.

GALERIA: Os campeões da Fórmula E

2014-2015: Nelson Piquet Jr., China Racing
Depois de anos passando por Nascar, Rallycross e Fórmula 1, o filho mais velho do tricampeão Nelson Piquet 'recarregou' as energias na F-E
2014-2015: Nelson Piquet Jr., China Racing
Nelsinho foi campeão com apenas um ponto de vantagem sobre Buemi e dez sobre Lucas. Foi o primeiro sinal de que a categoria seria sempre muito competitiva.
2015-2016: Sébastien Buemi, Renault e.Dams
Em seguida, Buemi, que foi colocado de lado pelo programa de talentos da Red Bull na F1, mostrou que era um gigante das pistas, vencendo na categoria elétrica e se consolidando ainda com vitórias em Le Mans e no WEC.
2015-2016: Sébastien Buemi, Renault e.Dams
O suíço levou o título após uma intensa disputa com Lucas di Grassi ao longo do campeonato. O campeonato foi vencido por apenas 2 pontos de diferença entre eles.
2016-2017: Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
O brasileiro, que foi piloto de desenvolvimento da Fórmula E antes mesmo da competição ser criada, encontrou na categoria o espaço de destaque que não conseguiu na F1. Com as dez vitórias na categoria, já é o segundo maior vencedor da F-E.
2016-2017: Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Di Grassi foi o primeiro a vencer com margem de pontos superior a dois pontos, mas os 24 pontos à frente de Buemi significam que a disputa durou até a última corrida do ano.
2017-2018: Jean-Eric Vergne, Techeetah
Outro esnobado pelo programa de talentos da Red Bull na Fórmula 1, Vergne teve resultados modestos nas três primeiras temporadas da F-E, até fazer uma temporada esmagadora em 2017-2018 e vencer seu primeiro mundial.
2017-2018: Jean-Eric Vergne, Techeetah
O francês chegou à última etapa disputando o título com Sam Bird, mas a atuação no fim de semana, terminou o campeonato com 54 pontos de vantagem para o vice-campeão di Grassi, que superou Bird por um ponto na última prova.
2018-2019: Jean-Eric Vergne, Techeetah
Vergne foi ainda o primeiro bicampeão da categoria, ao conquistar o segundo título em 2019.
2018-2019: Jean-Eric Vergne, Techeetah
O francês abriu boa vantagem no campeonato e chegou à etapa de Nova Iorque precisando apenas administrar. E foi precisamente o que ele fez. Vergne faturou o bi com 17 pontos de vantagem sobre Buemi.
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VÍDEO: Os 5 pilotos da F1 que mereciam ter sido campeões e ficaram sem título

PODCAST Motorsport.com: Quais pilotos brasileiros não tiveram sorte na F1?

 

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