BMW "olha de perto" para entrada futura na MotoGP

Mudança de CEO da divisão BMW M muda visão da marca alemã sobre programas no esporte a motor

Toprak Razgatlioglu, BMW Motorrad WorldSBK Team

Foto de: Gold and Goose / Motorsport Images

A BMW "olha de perto" a possibilidade de entrar na MotoGP, expandindo sua divisão de competições no mundo do esporte a motor, segundo o novo CEO Markus Flasch.

A marca alemã é possivelmente a montadora mais renomada do mundo que nunca teve uma equipe oficial da MotoGP, sentindo no passado que não era a plataforma correta para divulgar seus produtos.

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Mas com Flasch assumindo o cargo de CEO da divisão BMW Motorrad no lugar de Markus Schramm no fim do ano passado, e com a introdução da nova moto da MotoGP em 2027, a marca alemã mudou seu posicionamento, não descartando mais uma entrada futura.

Questionado sobre isso, Flasch disse à publicação alemã Motorrad: "A BMW M é uma parceira da MotoGP há anos. Como chefe da BMW M, eu estive presente em todas as corridas, conheço as pessoas no comando e somos uma marca com presença ali".

"Mas está claro que precisa fazer sentido para nós, e é por isso que estamos olhando de perto. Não descartaria".

A BMW já tem uma presença no Mundial de Superbike com uma equipe oficial, mas uma entrada na MotoGP seria muito mais custosa. Fora do WSBK, a BMW também está presente no Mundial de Endurance da FIM, incluindo a famosa 8 Horas de Suzuka.

"Também estamos analisando se seguiremos apenas com essas, junto com a Endurance e a IDM. Ou se vamos buscar outros formatos".

As visões de Flasch sobre a MotoGP contrastam radicalmente em relação a Schramm, que descartava veementemente a possibilidade de entrar. Mas Schramm apoiava as corridas de moto, garantindo o retorno da BMW ao WSBK em 2019.

O programa no WSBK cresceu ao longo dos anos, com a marca assinando o campeão de 2021,Toprak Razgatlioglu, para este ano.

Toprak Razgatlioglu, BMW Motorrad WorldSBK Team

Toprak Razgatlioglu, BMW Motorrad WorldSBK Team

Photo by: Gold and Goose / Motorsport Images

Flasch deixou claro que potenciais novas entradas não prejudicarão os programadas. A conversa sobre uma potencial inclusão vem após a Dorna deixar clara sua intenção em ter novamente seis montadoras no grid, depois da saída da Suzuki no fim de 2022.

A MotoGP deve adotar motores menores, de 850cc, e combustível 100% sustentável em 2027, mirando atrair novas montadoras.

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