Márquez: Temos que ganhar o rótulo de “Dream Team” na pista
Piloto espanhol evita clima de festa em apresentação da Honda, e pede que time “respeite” sua lesão, que ainda não foi curada totalmente
Os 12 títulos que acumulam Jorge Lorenzo e Marc Márquez fizeram com que a nova dupla da Repsol Honda seja nomeada por muitos como 'Dream Team'. No entanto, Márquez prefere ter cuidado.
"Eu não gosto de ‘Dream Team’", falou Márquez.
"Isso é no final do ano. Tem que ser cumprido na pista. Estar neste time exige lutar por vitórias, pódios e pelo campeonato. Os resultados é o que manda."
Ainda se recuperando da operação que teve em dezembro, Márquez enfrenta a fase final do pós-operatório para estar em 6 de fevereiro na Malásia para o primeiro teste do ano, teste cujo qual fará sem Jorge Lorenzo, que encontra-se machucado após um acidente em um treinamento nos últimos dias.
"Tem sido um dos invernos mais chatos da minha vida. O sacrifiquei pela recuperação. A operação foi pior do que esperávamos. A recuperação, não importa o quão complicada, pede um tempo. Está quase pronto. Eu comecei a fazer ginástica e força. Já que Lorenzo está machucado, pelo menos tentarei as peças.”
“Agradeço ao fisioterapeuta que mora quase na minha casa. Eu tive um mau momento. Tive ferimentos, mas eles sempre melhoram. Eu tive duas semanas que doeram muito. Pedi para ficar no hospital por dois dias... ", explica.
Márquez tem o apoio da Repsol desde que correu no Campeonato Espanhol. A parceria já tem sete campeonatos mundiais. Com dois anos de contrato ainda à frente, Marc não vê motivos para mudar de equipe.
"Fazer parte da família Repsol é um privilégio, porque meus ídolos passaram por aqui. Eu os vi no sofá e queria estar lá. Eu tive o apoio deles no CEV, e no mundial nós estivemos de mãos dadas. 25 anos atrás eu era um bebê e agora eu contribuo para tornar essa história maior. Estar ao lado desses campeões é incrível. Reunimos alguns títulos aqui", disse ele, referindo-se à presença de Alex Crivillé e Michael Doohan na apresentação no 25º aniversário da aliança da empresa petrolífera espanhola com a Honda.
"Na Moto2 já queria entrar na equipe da Repsol. Em 2011 tive uma oferta para ir para a MotoGP, mas não pela Repsol. Mas por que eu trocaria de equipe? Eu estou no time dos meus sonhos. O relacionamento com a Honda e a Repsol funciona bem para atingir os objetivos que estabelecemos para nós mesmos. Eu farei 2019 da maneira que a equipe pede. Só peço que respeitemos as lesões", fechou.
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