MotoGP não descarta realizar corridas com portões fechados
O CEO da Dorna Sports, Carmelo Ezpeleta, admitiu que há a possibilidade de realizar corrida da MotoGP sem público, para minimizar impacto da epidemia do COVID-19
No mundo do esporte a motor, a MotoGP é um dos campeonatos mais afetados pela epidemia global causada pelo coronavírus. A principal categoria do motociclismo mundial já teve que cancelar sua etapa no Catar e adiar a prova da Tailândia. E o GP das Américas passou a ser dúvida após o prefeito de Austin declarar a cidade sob estado de emergência, o que pode levar ao cancelamento da corrida.
Com o aumento da epidemia ao redor do mundo, as demais etapas estão ameaçadas. Falando em uma coletiva de imprensa antes do GP do Catar - que terá apenas a Moto2 e a Moto3 presentes - o CEO da Dorna Sports, Carmelo Ezpeleta afirmou que "tudo é possível" para que as provas sejam mantidas, tendo entre as opções corridas sem público.
"O mais importante para nós é arrumarmos uma solução para tudo. Sempre dissemos que a Dorna trabalha em conjunto com a Federação (FIM) e a Associação de Equipes (IRTA). É uma obrigação nossa. O mais importante - mais que o lado econômico - é fazer as corridas e eu garanto a vocês que com a colaboração da IRTA, e os chefes da Moto2 e Moto3, vamos tentar fazer o máximo de provas possíveis".
"Agora, não vou dizer se estou otimista ou não, mas a única coisa que prometo a vocês é que vamos dar o nosso melhor para qualquer solução que possa fazer as demais corridas acontecerem. As 19 que faltam".
Ezpeleta revelou também que a Dorna tentou organizar um voo fretado da França para ter todos os pilotos italianos e equipe suficiente para viabilizar a corrida no Catar, e que estiveram perto de tudo dar certo, até a introdução de novas restrições pelo governo.
A Dorna divulgou na quinta o novo calendário da MotoGP que coloca Austin como a etapa inaugural da MotoGP e a Tailândia passando para 04 de outubro. Mas, no momento, não é possível determinar se a situação de Austin irá permitir a realização da prova ou não.
Ezpeleta confirmou que, devido à reformas na pista de Losail, não será possível recolocar o Catar no calendário para esse ano. Ele também confirmou que o número mínimo de corridas que a Dorna precisa fazer em uma temporada são 13.
GALERIA: O impacto do coronavírus no esporte a motor pelo mundo
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