Rabat espera voltar a correr no GP da Tailândia
Três semanas após seu acidente, Tito Rabat se recupera de fratura tripla na perna direita com os olhos em Buriram
Tito Rabat ainda é internado no Hospital Universitário Dexeus, em Barcelona, onde a equipe médica chefiada pelos médicos Angel Charte e Xavier Mir o monitoram permanentemente e acompanham de perto sua recuperação.
Atingido pela moto de Franco Morbidelli, durante os treinos de sábado em Silverstone, Rabat fraturou fêmur, tíbia e fíbula da perna direita.
Após ser transferido para Barcelona de avião, os médicos que o receberam na Clínica Dexeus respiraram aliviados ao ver que seus colegas britânicos de Hospital Coventry, que o operaram na Grã-Bretanha no mesmo dia do incidente, fizeram um trabalho "exemplar" , nas palavras do próprio Charte.
Superada esta primeira fase, Rabat já olha para o calendário de corridas e já marcou com um X o dia 7 de outubro, data do GP da Tailândia, onde ele espera reaparecer. Isso, se os médicos o autorizarem.
Em um primeiro momento, o piloto da Reale Avintia chegou a considerar tentar correr em Aragón, na próxima semana. No entanto, a equipe médica que cuida dele considerou isso muito arriscado.
"O que é certo é que não irei a Aragón. Acredito que, seguindo os prazos, eu poderia ir, mas não estaria 100%. Gostaria muito de ir à Tailândia, acho que poderia ter certeza, mas a última palavra é para dos médicos", diz Rabat em uma entrevista ao site oficial da MotoGP.
O piloto da moto # 53, que em Misano foi substituído pelo francês Christophe Ponsson e também deve ser substituído em Motorland, ainda não assinou a renovação com a Reale Avintia para 2019, embora tudo aponte para a extensão de contrato, que deve acontecer nas próximas semanas.
"Na próxima temporada, temos que dar o salto de qualidade. Olhando para a próxima temporada, já falamos e todas as partes se entendem. A intenção, tanto para a equipe quanto para mim, é continuar com o projeto", concluiu Rabat.
Mais um estreante no lugar de Rabat
A Avintia anunciou que o espanhol Jordi Torres vai pilotar para a equipe nas corridas necessárias enquanto Rabat se recupera.
"Antes de tudo, quero agradecer à equipe pela oportunidade que me deram. Neste momento estou entre entusiasmado e apavorado, mas é sempre um desafio poder experimentar uma moto de calibre tão grande como é uma MotoGP. Será uma experiência única que um dia eu possa contar aos meus netos", disse Torres.
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