Recuperado de lesão, Luthi vai testar na Malásia
Novo piloto da equipe Marc VDS já está totalmente recuperado da lesão sofrida no final da temporada e finalmente fará sua estreia na Honda
Thomas Luthi sofreu um grave acidente na penúltima corrida do ano em Sepang que o impediu de disputar as duas últimas corridas da Moto2 do ano, dando assim o título a Franco Morbidelli. O suíço fraturou o astrágalo de sua perna esquerda na Malásia, forçando-o a visitar a sala de cirurgia e perder os testes do fim de temporada.
O suíço formará dupla com Morbidelli na Marc VDS em 2018, mas enquanto o campeão da Moto2 estreou no teste de Valência e mais tarde guiou novamente em Jerez, o suíço ainda não conseguiu estrear com sua nova moto.
Campeão 125 em 2005 concentrou-se neste inverno na recuperação da lesão e, no início do mês, foi visto praticando motocross com Julián Simón e Alonso López em Recas (Toledo), onde pôde comprovar o progresso de sua recuperação.
"O objetivo principal durante o inverno foi voltar à forma o mais rápido possível para que possamos treinar bem novamente", diz Luthi. "Foi difícil para mim, mas eu melhorei muito e agora me sinto bem. Estive treinando com a moto de cross com Julián Simón na Espanha e me senti bem, então eu ainda tenho mais motivação para minha estreia na MotoGP em Sepang".
O novo piloto da Marc VDS já sabe o que é andar com uma MotoGP. No final de 2005, ele pôde testar a Honda da Sete Gibernau em Cheste como prêmio pelo título da 125. Além disso, durante 2016 ele trabalhou como um piloto de teste da KTM antes que os austríacos fizessem o salto para a categoria.
"Na Malásia, acho que será muito importante manter a calma e se concentrar em aprender e entender a moto, é um novo desafio para mim, mas foi bom ver como Franco trabalhou para se adaptar à MotoGP em Valência, porque agora tenho que fazer exatamente o mesmo. Estou ansioso para ir a Sepang e começar o processo de aprendizagem com a Honda RC213V".
Em Sepang também andará seu novo parceiro, Franco Morbidelli, que continuará com a adaptação e aprendendo para a nova categoria.
"Em Valência e Jerez, gostei muito, não vamos para a Malásia com qualquer objetivo definido no que diz respeito à moto. O primeiro será ver as sensações que tenho, tanto na moto quanto comigo mesmo, em um circuito diferente. Depois podemos começar a trabalhar em ajustar melhor nossa configuração básica para adaptá-la ao circuito e às condições", disse o ítalo-brasileiro.
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