Rossi fala sobre futuro na MotoGP: "Não quero correr na Petronas apenas para dizer tchau"
Em entrevista ao site da MotoGP, o "Doutor" falou sobre a possibilidade de correr na Petronas em 2021
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"Eu não quero correr na Petronas apenas para dizer tchau". Valentino Rossi não teria como ser mais claro sobre seu futuro. Se ainda estiver na MotoGP no próximo ano, é porque ele ainda acredita que pode ser competitivo.
Em uma entrevista ao site oficial da MotoGP, o "Doutor" fez um balanço da situação em relação ao seu futuro, reiterando mais uma vez como que a pandemia da Covid-19 mudou a tomada de decisão, porque é quase certo que ele terá que bater o martelo antes de voltar a correr.
As portas da equipe oficial da montadora foram fechadas a partir do momento que a Yamaha decidiu contratar o novato sensação Fabio Quartararo para ocupar sua vaga, ao lado de Maverick Viñales.
Porém, a montadora garantiu que, caso queira continuar, ele teria uma vaga garantida na Petronas e uma M1 oficial para ele, com todo o apoio da fábrica.
"Meu plano era claro, fazer algumas mudanças e esperar até o verão para decidir se eu era mais competitivo que no ano passado, porque isso é fundamental para mim", disse. "Quero continuar, mas quero só se for competitivo. Infelizmente, nessa situação eu vou ter que decidir sem correr primeiro, e é mais complicado".
O italiano, no entanto, reforçou que a oportunidade que lhe foi oferecida na Petronas é excelente, porque a equipe já provou ter um alto nível em seu primeiro ano na classe rainha, conquistando seis poles e sete pódios com Quartararo.
"Tenho que refletir e entender dentro de mim o que quero fazer, se tenho motivações suficientes. Tenho uma boa oportunidade com a Petronas, que demonstrou ser uma equipe de ponta no ano passado com Quartararo e Morbidelli".
"É uma equipe jovem, com muitos jovens, muitas pessoas que já conheço e um grande patrocinador, que é a Petronas. É uma grande oportunidade para mim, certamente".
Uma coisa é certa: ele não quer continuar sua trajetória na classe rainha apenas para ser mais um no grid. Seu objetivo é ser competitivo também na próxima temporada, caso ainda esteja no grid.
"Tenho que decidir e entender o que quero fazer, se tenho motivação para continuar. Por enquanto, só conversei com Jarvis e a Yamaha, ainda não falei com Razlan [chefe da Petronas] e concordo com ele: não quero ir apenas para fazer a despedida".
"Se eu correr, quero dar 100% de mim e só correrei se me sentir competitivo e capaz de lutar por pódios. Tenho dias opções: Petronas ou parar... vamos ver", concluiu.
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