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“Verstappen da Stock Car”, Fraga relembra triunfo histórico

Assim como holandês, piloto da Cimed Racing venceu primeira corrida na categoria com 18 anos e sete meses

Felipe Fraga

Felipe Fraga

Vencedores Felipe Fraga e Rodrigo Sperafico, Vogel Motorsport Chevrolet
Max Verstappen, Red Bull Racing celebrates his first win
Carro de Felipe Fraga e Rodrigo Sperafico
Max Verstappen, Red Bull Racingtakes the chequered flag for his first F1 win
Vencedores Felipe Fraga e Rodrigo Sperafico, Vogel Motorsport Chevrolet
Carro de Felipe Fraga e Rodrigo Sperafico
Felipe Fraga comemora vitória em Campo Grande
Max Verstappen, Red Bull Racing celebrates his first win
Felipe Fraga
Max Verstappen, Red Bull Racing prepares in the garage

Estreando na Stock Car em 2014, Felipe Fraga surpreendeu a todos vencendo sua primeira corrida no campeonato logo na primeira oportunidade. Ao lado de Rodrigo Sperafico na Corrida de Duplas, o piloto tocantinense reescreveu os livros de recordes da Stock Car se tornando o mais novo vencedor da história.

Fraga tinha 18 anos, sete meses e 20 dias, e sequer possuía habilitação para conduzir um carro de passeio na rua. Sua história se assemelha muito à de Max Verstappen, que na última semana no GP da Espanha se consolidou como o vencedor mais jovem da história da Fórmula 1, com 18 anos, sete meses e 16 dias.

Colega de Verstappen no kart europeu, Fraga vê suma importância naquele triunfo, conquistado pela equipe Vogel.

“Representa bastante até hoje. O meu nome na Stock Car surgiu naquela corrida”, declarou ao Motorsport.com em Goiânia.

“Claro, todos já me conheciam, mas aquela corrida foi a prova de que poderia andar na frente com os pilotos mais experientes. Foi o que aconteceu com o Max, mas em uma proporção ridiculamente maior. Com certeza, para mim foi muito especial. Foi um dia inesquecível na minha vida.”

Mesmo com certo ceticismo de Verstappen ao falar do feito, Fraga garante que uma conquista como esta representa muito mais que apenas uma primeira vitória.

“O europeu é mais seco, mais frio. Acho que às vezes este pessoal quer seguir um jeito de ser que não é natural”, disse.

“Para mim, mudou muito. Todo mundo que vem falar comigo não fala das minhas outras vitórias aqui na Stock Car, fala da primeira. Fala que eu era novo, que eu não tinha habilitação. Isso ficou marcado. Hoje, para eu ser lembrado por outra marca, vai ter que ser algo muito maior.”

“Eu duvido que isso não simbolize nada para ele. Isso vai acompanhar ele pelo resto da carreira e com certeza o próximo contrato que ele assinar vai ter algum reflexo nisso. Com certeza mudou algo. Não concordo com o que ele diz, mas o problema é dele”, riu.

Sobre a polêmica troca de assentos de Red Bull e Toro Rosso, promovendo Verstappen e rebaixando Daniil Kvyat, Fraga resumiu dizendo para ser campeão é preciso ter estrela além de ser bom.

“Os dois são muito bons, muito rápidos. Max só vi no kart, Kvyat eu andei de kart e fórmula. Ele (Kvyat) foi um dos únicos pilotos que eu respeitava e falava: ‘caraca, ele é muito bom’.”

“Hoje a gente sabe que existe muita política envolvendo a F1, muita coisa por trás, mas é assim. Esporte é oportunidade e o Max teve a dele e soube aproveitar. Deu tudo certo, ele teve a sorte. Para você ser campeão, tem que dar tudo certo também. Não adianta estar na melhor equipe se você for um azarado. Fiquei muito feliz por ele.”

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