Acordo Liberty-F1 é alvo de investigação no Reino Unido
Venda da categoria para o grupo Liberty Media enfrenta investigação feita por agência reguladora de mercado no Reino Unido; objetivo é detectar eventuais infrações às leis anti-cartel
O departamento do Reino Unido que regula as negociações de mercado - Competition and Markets Authority, o CMA - anunciou nesta segunda-feira (7) que abriu uma investigação para verificar se as negociações entre a Fórmula 1 e o grupo Liberty Media obedecem às leis anti-cartel no Reino Unido, de 2002.
O departamento emitiu um comunicado, que diz: "O CMA está avaliando se a transação (entre F1 e o Liberty Media) respeita os tipos de fusão corporativa previstos na lei de 2002 e se a negociação culminou na redução da competitividade no mercado de produtos e serviços no Reino Unido."
Partes interessadas no processo e que possuem preocupações quanto à redução da competitividade no Reino Unido têm até o dia 21 de novembro para registrar qualquer tipo de reclamação. A decisão final sobre a abertura formal de uma investigação ficou para o dia 5 de janeiro de 2017.
Mais cedo neste ano, o Liberty Media anunciou o início das operações para a aquisição de todas as ações do grupo Delta Topco, para se tornar o acionista majoritário da categoria. Os valores totais chegam a US$ 8 bilhões - cerca de R$ 25 bilhões.
Na época do anúncio, o Liberty Media disse que a finalização da aquisição estava sujeita a certas condições - o que incluía a aprovação por parte de autoridades anti-truste e anti-cartel de vários países.
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