Alonso: “Correr em Indy não seria possível com Ron Dennis”
Espanhol elogia “visão ampla” de Zak Brown e revela que considerou disputar também as 24 Horas de Le Mans em 2017
Fernando Alonso admitiu que a sua participação nas 500 Milhas de Indianápolis, o que o fará perder o GP de Mônaco de F1, não teria sido possível se Ron Dennis ainda estivesse na posição de chefia da McLaren.
O espanhol anunciou sua surpreendente decisão nas vésperas do GP do Bahrein, com a McLaren tendo de montar o pacote que permitirá que seu piloto participe do evento nos Estados Unidos.
Segundo Alonso, Zak Brown, novo diretor executivo do time, é mais aberto a caminhos diferentes, e, caso Dennis ainda fosse o chefe, duvida que teria a permissão para concretizar os planos.
“Acho que não”, disse Alonso, quando perguntado se Dennis teria aprovado a ideia. “Zak é um homem que tem uma visão mais ampla do que os outros chefes que já tive.”
“Ele vê o automobilismo de forma diferente, vê a McLaren como algo maior, não apenas concentrado só na F1. A McLaren já ganhou Le Mans. Ele é um competidor nato, então é ótimo que Zak tenha entrado na McLaren no ano passado.”
Perguntado se teria escolhido correr na Indy caso seu carro na F1 fosse mais competitivo, Alonso disse: “Se o carro fosse competitivo e eu tivesse 43 pontos assim como os outros caras [Lewis Hamilton e Sebastian Vettel], eu não poderia me dar ao luxo de perder 25 pontos em uma corrida. As coisas seriam diferentes se fôssemos competitivos.”
Chance em Le Mans
Alonso expressou seu desejo em conquistar a “Tríplice Coroa” do automobilismo, que consiste no GP de Mônaco, as 24 Horas de Le Mans e as 500 Milhas de Indianápolis. Ele revelou que também houve a chance de ter competido em Le Mans neste ano.
“Definitivamente era algo que considerávamos. Zak é americano e queria que corrêssemos na Indy 500, e Eric [Boullier, diretor esportivo da McLaren] é francês e queria que corrêssemos em Le Mans.”
“A parceria McLaren-Honda permite que correr em Indianápolis seja muito atrativo. Le Mans é algo que eu farei o mais rápido possível, mas não sei se será no ano que vem ou nos outros.”
“A prioridade é a F1. Se eu puder conciliar a F1 com outras categorias, como estou fazendo neste ano, será bom, mas, se não, farei apenas a F1.”
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