Análise
Fórmula 1 GP do Brasil

ANÁLISE: Ferrari e Red Bull trouxeram modificações nos freios em Interlagos; entenda

Equipes utilizaram configurações diferentes das do GP do México em São Paulo para controlar transferência de calor

Carlos Sainz Jr., Ferrari SF21 , battles with Sergio Perez, Red Bull Racing RB16B

A Ferrari seguiu avaliando no GP de São Paulo de Fórmula 1 o novo material e design do disco de freio que testou pela primeira vez no México. Além disso, correu com um layout assimétrico em termos de design de bateria, para os diferentes desafios colocados pelo circuito de Interlagos.

Leia também:
Ferrari SF21 front brake duct comparison

Ferrari SF21 front brake duct comparison

Photo by: Giorgio Piola

No lado direito do carro, a equipe optou por sua configuração de basket aberto, com as aberturas acima do disco no México (detalhe) excluídas mais uma vez.

Enquanto isso, no lado esquerdo do carro, um tambor fechado era preferência. Isso, como você notará, afunila mais na extremidade externa e apresenta um punhado de barbatanas para ajudar a controlar o movimento do fluxo de ar conforme ele é empurrado para fora do aro da roda.

É claro que ambos os conjuntos de freio oferecem algo um pouco diferente quando se trata de como o fluxo de ar passa por eles.

A opção do lado direito oferece mais benefícios aerodinâmicos, pois o fluxo é despejado para fora da face do volante.

Em contraste, o layout do lado esquerdo se concentra mais no controle de temperatura, pois forma mais uma barreira para o aro da roda e, como consequência, transfere menos calor para o pneu.

Red Bull Racing RB16B closed drum comparison

Red Bull Racing RB16B closed drum comparison

Photo by: Giorgio Piola

A Red Bull também voltou ao seu arranjo mais tradicional no Brasil após utilizar uma configuração diferente no México.

A equipe havia usado um painel de desvio encurtado no Hermanos Rodríguez, expondo o disco de freio, enquanto outro painel estava fora deste para ajudar a controlar a direção do fluxo de ar que sai pelo aro da roda.

No Brasil, o painel de bypass de comprimento total foi utilizado mais uma vez, pois foi dada maior ênfase ao benefício aerodinâmico que ele cria, enquanto o resfriamento era claramente menos prioridade do que no México.

Em ambos os casos, a Red Bull trata a superfície do painel de desvio com uma tinta de barreira térmica, para ajudar a controlar a transferência de calor de uma parte da montagem para outra.

RECORDE, 'RECONCILIAÇÃO' e BASTIDORES: Saiba TUDO da cobertura do GP de SÃO PAULO de F1 na TV Band

Assine o canal do Motorsport.com no YouTube

Os melhores vídeos sobre esporte a motor estão no canal do Motorsport.com. Inscreva-se já, dê o like ('joinha') nos vídeos e ative as notificações, para sempre ficar por dentro de tudo o que rola em duas ou quatro rodas.

Podcast #146: Hamilton teve a maior exibição da carreira no Brasil?

 

SIGA NOSSO PODCAST GRATUITAMENTE:

Faça parte da comunidade Motorsport

Join the conversation
Artigo anterior F1: Catar está confiante de que GP inaugural terá "muitas ultrapassagens"
Próximo artigo F1 - Mercedes: Ritmo visto no calor do Brasil aumenta confiança por título

Principais comentários

Cadastre-se gratuitamente

  • Tenha acesso rápido aos seus artigos favoritos

  • Gerencie alertas sobre as últimas notícias e pilotos favoritos

  • Faça sua voz ser ouvida com comentários em nossos artigos.

Edição

Brasil Brasil