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ANÁLISE: Polêmica de Abu Dhabi levou F1 a seguir à risca regulamento de safety car na Itália

Situações em Monza e Yas Marina deixaram fãs irritados, mas por motivos diferentes: um por 'quebra' do regulamento, outro por segui-lo de forma estrita

The Safety Car Max Verstappen, Red Bull Racing RB18, 1st position, over the line

O final controverso do GP da Itália de Fórmula 1 do último domingo serviu apenas para abrir novamente as feridas dos fãs sobre o polêmico GP de Abu Dhabi do ano passado. A corrida terminou sob safety car, com a FIA seguindo estritamente os protocolos determinados pelo regulamento, algo que não aconteceu em Yas Marina.

E enquanto não há dúvidas de que a Federação irá revisar o que aconteceu para entender como poderia ter lidado melhor com o caso, permitindo uma volta final pela vitória no domingo, o que não podem haver são dúvidas de que o regulamento foi seguido à risca.

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As regras no centro do debate

As regras sobre safety car envolvem todo um segmento do regulamento desportivo: o Artigo 55. Nele está descrito como e quando o safety car será acionado e os procedimentos que os competidores e o piloto do SC devem seguir.

No calor da corrida, muitos criticaram o fato do safety car ter ficado à frente do carro errado, o terceiro colocado George Russell em vez do líder Max Verstappen. Mas o regulamento não determina que o SC saia dos boxes para ficar à frente do líder.

Na verdade, o Artigo 55.6 diz: "O safety car entrará na pista com suas luzes laranjas ligadas, e fará isso independentemente de onde o líder estiver". Então não há nada de errado com ele ter ficado à frente de Russell, que usou a entrada do SC na volta 48 para parar.

O procedimento normal é que, na sequência, as luzes do SC troquem de laranja para verde, para que os carros à frente do líder possam ultrapassá-lo. Isso coloca o primeiro colocado à frente do pelotão, enquanto a fila se forma atrás.

É importante destacar que isso atrasou em Monza, possivelmente por complicações dos fiscais na retirada do carro de Daniel Ricciardo. A McLaren ficou com o câmbio preso, então não tinha como ser empurrada para fora.

Isso levou à entrada do guindaste, que estava localizado no lado oposto do circuito, tendo que atravessar a pista. O melhor modo de fazer isso com segurança seria criar uma diferença grande o suficiente na pista para que o guindaste pudesse passar de forma limpa, ou seja, segurando a fila de carros.

O safety car no GP da Itália de 2022

O safety car no GP da Itália de 2022

Photo by: Andy Hone / Motorsport Images

Em meio ao atraso, Russell questionou se poderia ou não ultrapassar o safety car, mas como as luzes ainda estavam laranjas, ele não podia. O SC continuou segurando Russell e mesmo Verstappen não estava posicionado quando a corrida chegou ao fim da volta 50.

Foi apenas na volta 51 que o trem de carros chegou na Chicane Ascari e o SC exibiu as luzes verdes, permitindo que Russell e os carros entre ele e Verstappen passassem. Mas essa é apenas a primeira parte da sequência que leva à relargada.

O próximo passo é que, assim que o líder está logo atrás do SC, é preciso decidir se será permitido que os retardatários recuperem a volta. Em Abu Dhabi, foi decidido que apenas alguns carros ultrapassassem, os que estavam entre Lewis Hamilton e Verstappen, abrindo a polêmica.

O regulamento à época tinha uma redação dúbia, com o uso do termo 'qualquer' (any em inglês) no lugar de 'todos' (all) para explicar qual(is) carro(s) poderiam recuperar a volta em cima do líder, algo que a FIA usou para justificar o que aconteceu em Abu Dhabi. Mas, desde então, houve uma retificação nas regras, afirmando que todos os carros são obrigados a ultrapassar.

Mas no momento em que o líder Verstappen finalmente liderava a fila na volta 51, o tempo da corrida havia efetivamente acabado, devido a um ponto-chave do regulamento que foi ignorado em Abu Dhabi para permitir a relargada.

Assim que aparece a mensagem que os retardatários podem ultrapassar, o regulamento é bem explícito, deixando claro que, antes da relargada, é preciso ter mais uma volta.

O Artigo 55.13 diz: "Assim que a mensagem 'CARROS RETARDATÁRIOS PODEM ULTRAPASSAR' foi enviada a todos os Competidores pelo sistema oficial de mensagens, o safety car voltará aos boxes no fim da volta seguinte".

Então a direção de prova teve, efetivamente, menos de um minuto para decidir se permitiria que os retardatários ultrapassassem, ou a corrida efetivamente estaria encerrada. Foi tomada a decisão de esperar. E a demanda pela 'volta seguinte' fez com que a liberação acontecesse na volta 52, ou seja, sem ter como reiniciar a prova antes do fim da volta 53, na bandeira quadriculada.

Em Abu Dhabi, a direção de prova ignorou a exigência da "volta seguinte", reiniciando a prova no fim da mesma volta em que os retardatários puderam ultrapassar. A justificativa de Michael Masi era de que o regulamento dava ao diretor de prova a liberdade completa de escolher quais regras gostaria de seguir.

Isso foi baseado ao redor do Artigo 15.3, que determina que o diretor de provas tem 'autoridade de sobreposição' em vários tópicos, incluindo o safety car.

O safety car no GP de Abu Dhabi de 2021

O safety car no GP de Abu Dhabi de 2021

Photo by: Sam Bloxham / Motorsport Images

A ira dos fãs

Com a FIA seguindo o regulamento à risca em Monza, no momento em que Verstappen finalmente estava liderando o pelotão, não havia tempo de reiniciar a prova. E o requerimento da volta seguinte aumenta ainda mais a frustração, já que isso obriga os carros a ficarem duas voltas a mais sob SC antes da bandeira verde.

Foi neste momento em que os fãs começaram a vaiar, com a Ferrari acreditando que a raiva era direcionada à FIA e não a Max Verstappen.

"Acho que as vaias dos tifosi eram mais para a FIA", disse Mattia Binotto. "E ao vaiar o primeiro carro e o vencedor, eles estavam vaiando a FIA. O motivo é porque os tifosi e as pessoas acreditavam que o safety car poderia ter acabado antes".

Já para o heptacampeão Hamilton, ele não deixou passar a chance de destacar o contraste entre o que aconteceu no domingo com os eventos de Abu Dhabi.

"Sempre traz as lembranças de volta. É assim que o regulamento deveria ser interpretado", disse Hamilton à Sky Sports F1. "Apenas uma vez na história do esporte em que o regulamento não foi seguido como hoje, e foi na única vez que isso mudou o resultado do campeonato. Mas é como as coisas são".

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